Luanda - O Movimento Popular de Libertação de Angola é o maior e o principal partido político do país, um dos mais vigorosos partidos políticos de África. O MPLA governa Angola desde 1975, ano em que o país proclamou a Independência de Portugal com o punho dos angolanos e a direcção de Agostinho Neto. Em homenagem ao trabalho desencadeado pelo MPLA e a sua determinação na construção do país e da Nação, o povo angolano celebrizou as frases: “UM SÓ POVO, UMA SÓ NAÇÃO”. “O MPLA É O POVO, O POVO É O MPLA”. "A LUTA CONTINUA, A VITÓRIA É CERTA"...

Fonte: Club-k.net

Nestes termos, o MPLA é encarado em Angola como o partido da liberdade e da unidade. O partido do povo.

VIRAGEM HISTÓRICA

O surgimento do MPLA é o maior acontecimento registado em Angola em 1956, tudo graças à determinação de um grupo de patriotas angolanos que deu a conhecer o manifesto do amplo Movimento Popular de Libertação de Angola, apelando à constituição, em todo o país, de muitas organizações independentes, de modo a poderem resistir melhor e iludir à vigilância das forças coloniais de repressão ocupantes.

Não é segredo para ninguém que o MPLA galvanizou o povo para a luta contra o colonialismo, transformando-se no instrumento decisivo para a satisfação das aspirações de Independência, de paz e de progresso social.

AS CORES DA BANDEIRA

Desde a criação do MPLA, em 1956, à data da Independência, em 1975, decorreram sensivelmente 19 anos. Nesse período, cada um dos seus membros - dirigente, militante ou simpatizante-, por mais ou menos influente na esfera da organização, conheceu a altivez de transportar consigo as cores da bandeira, da Nação e propagar os ideais do partido. O MPLA é hoje uma formação partidária por onde confluem várias gerações de magníficos pensadores da luta de libertação, da Independência, da paz e do desenvolvimento. Um partido moldado a uma disciplina partidária rigorosa, embora aberto ao diálogo democrático interno e externo.

NOMES DE MENÇÃO INDISPENSÁVEL

No percurso da sua gigantesca actividade política, constam nomes de menção indispensável: Ilídio Machado, Mário Pinto de Andrade, António Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos e João Lourenço, mas ainda muitos outros que, embora não tivessem chegado ao mais alto cargo na direcção do partido, pertencem a uma génese de petulantes quadros de elevada formação política e intelectual, conhecedores com profundidade das ideologias e do pensamento político positivo.

A Independência chegou a 11 de Novembro de 1975 e, logo após, o esboço de como deveria ser conduzido o processo de construção do país. Surgiu a guerra, deixando o país num manto de incerteza sem precedentes. O MPLA, como partido de massas, mobilizou o povo para que este não deixasse de acreditar que Angola e os angolanos são especiais, ao mesmo tempo que defendia a Independência, a soberania nacional, a integridade e a indivisibilidade do solo pátrio. Angola é una e indivisível, mas decorria a guerra e o MPLA não baixou os braços, estando ao lado do povo e com o povo.

FORMAÇÃO DE QUADROS

No plano académico, o MPLA ajudou a formar milhares de quadros angolanos ao longo de mais de quatro décadas de governação, o que tem servido como modelo de inspiração para vários partidos políticos em África e não só. Angola desenvolve desde então excelentes relações de cooperação com inúmeros países nos quatro cantos do mundo. Nestes países, estende-se, em larga escala, a cooperação do MPLA com muitos dos seus principais partidos políticos, o exemplo da FRELIMO (Moçambique), a SWAPO (Namíbia), Zanu PF (Zimbabué), ANC (África do Sul), MLSTP (São Tomé e Príncipe), PAIGC (Guiné e Cabo Verde), PCC (China), PCP e PSD (Portugal), entre outros. Todos estes, e muitos mais, reconhecem a trajectória imensurável do MPLA ao longo de mais de 6 décadas.

Parabéns ao MPLA.

Viva Angola!

LUÍS PAULO