Luanda - O cidadão nacional detido no Aeroporto Internacional” 4 de Fevereiro”, em Luanda, no passado mês de Novembro, com mais de sete quilogramas de cocaína, vindo do Brasil, não é pastor e nem faz parte da Igreja Pentecostal, disse, ontem, o coordenador para a Área Jurídica da Ordem de Pastores Evangélicos de Angola (OPEA), Acúrcio Estêvão, em conferência de imprensa.


Fonte: jornal de Angola

Acúrcio Estêvão disse que após uma acareação efectuada junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC), concluiu-se que o suposto traficante de drogas sob tutela judicial não é membro de nenhuma igreja reconhecida pelo Estado angolano.

 

Por ser uma matéria tornada pública, frisou o coordenador Acúrcio Estêvão, a Ordem de Pastores Evangélicos de Angola efectuou junto do Serviço de Investigação Criminal, através da Direcção de Combate Anti-drogas, diligências para melhor perceber o caso. Em relação às denúncias feitas por alguns pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), no passado dia 28 de Novembro, o coordenador para a Área Jurídica da Ordem de Pastores Evangélicos de Angola considerou “gravíssimas”, caso a acusação venha a ser comprovada.

 

A evasão de divisas, alienação do património da igreja local, castração de pastores, bem como a privação do direito à liberdade de expressão, é, no entender do coordenador jurídico da OPEA, uma grave violação dos direitos humanos.

 

Acúrcio Estêvão afirmou que o quadro actual na Igreja Universal do Reino de Deus entre as duas alas atingiu contornos difíceis que estão a dificultar o diálogo promovido pela OPEA para a reaproximação das partes desavindas.

 

Os acusadores, frisou, dizem ter matéria para provar as acusações feitas e, por sua vez, a parte acusada diz ter elementos para inocentar dos crimes que recaem sobre eles. Dentro dessa troca de acusações, disse Acúrcio Estêvão, só a Procuradoria-Geral da República poderá provar a veracidade dos factos.