Luanda - A vice-presidente da UNITA, Arlete Liona Chimbinda afirmou esta quinta-feira, 16 de Janeiro de 2020, que a cidadania não é um projecto acabado, deve ser conquistada diariamente.

Fonte: Kwachaunita


Para ela, “somente com uma verdadeira liberdade de expressão, pluralidade de informação e capacidade de evitar que o Estado Democrático e de Direito seja desviado dos seus princípios basilares, poderemos considerar que estão pelo menos criadas as condições indispensáveis ao exercício pleno da cidadania”.

 

Chimbinda apelou os angolanos a lutar todos os dias pelos seus direitos sem se esquecerem de ter em mente os seus deveres que também fazem parte da cidadania.

 

Arlete Chimbinda que falava por ocasião da cerimónia de cumprimentos de Ano Novo fez uma retrospectiva sobre o percurso da UNITA desde a sua fundação, culminando com a conquista do multipartidarismo, a economia de mercado e o Estado de Direito.

 

“As nossas ideias triunfaram claramente”, adiantou, precisando que no que respeita ao desenvolvimento inclusivo, direccionou a mensagem aos jovens, às mulheres, aos empresários, funcionários públicos, militares e polícias, os camponeses, os operários.

 

A número 2 da UNITA denunciou o que chamou de “insidiosa campanha de desinformação” que procura distorcer os discursos do Presidente Adalberto Costa Júnior, com vista a intoxicar a opinião nacional e internacional.

 

“O país está mal; nós angolanos vivemos estas dificuldades no nosso dia-a-dia. Os nossos detractores pretendem atirar areia para os nossos olhos e desviar a atenção dos angolanos dos reais problemas que os afectam”, afirmou a vice-presidente da UNITA, sublinhando que o povo está atento e não se deixará manipular pela máquina de propaganda daqueles que depauperaram o país deixando-o na miséria.

 

De acordo com Arlete Chimbinda, Angola ainda vive, no plano económico, o drama da excessiva dependência crónica do petróleo e do endividamento público sem regras que já se tornou uma questão de segurança Nacional, com implicações na soberania, ao mesmo tempo que no plano político se assiste a uma cada vez maior subversão das instituições do Estado dos que manipulam a opinião pública, de forma vil, visando de modo velado a não realização das eleições autárquicas em 2020 conforme prometido aos angolanos.