Luanda - São passados mais de sete dias, desde que Honorilton Gonçalves de nacionalidade Brasileira, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola, e Pedro Correia, de nacionalidade angolana e presidente do conselho de direcção da referida igreja, deixaram de ser vistos nas ruas de Talatona em Luanda, e nos habituais cultos na luxuosa Catedral do Maculusso em Luanda. 

Fonte: Club-k.net
A alegada ausência por mais de cinco dias nos holofotes da IURD, abre aspas para se cogitar uma possível fuga do país.

Recordar que, Honorilton Gonçalves e seu pelouro, estão sob medida de termo de identidade e de residência, na sequência das investigações sobre os crimes que atentam contra a pessoa humana e de branqueamento de capitais a que são acusados.

As medidas em questão aplicam-se automaticamente a quem for constituído arguido no âmbito de uma investigação criminal. No caso em concreto, Honorilton Gonçalves e comparsas, não podem ficar ausentes do país, por mais de cinco (5) dias úteis. Contrariamente a isso, já se passam 7 dias, desde que os visados deixaram de ser vistos nas esquinas Angolanas.

Fonte próxima ao seu gabinete alega que, Honorilton Gonçalves terá simulado viagem pastoral para a vizinha república de Moçambique. O certo é que, disse o nosso interlocutor, está nas bandas do índico “concluímos ter fugido, salvo ter sido permitido pelos órgãos de justiça", precisou nossa fonte.

Na passada terça-feira 21 de Janeiro do ano em curso, o universo iurdiano foi uma vez mais abalado com a notícia que dá conta de que, a Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, pode ser suspensa ou encerrada caso se comprovem os crimes que pesam sobre si.

Diz-se nos bastidores, que esta notícia pode estar na origem da alegada fuga do Honorilton Gonçalves e Pedro Correia.

Enquanto isso, os Brasileiros que ocupavam as melhores residências no condomínio pastoral em Talatona, estão a ser vistos num frenético movimento, transportando bagagens para sítios incertos. “ Até o kremlin da IURD está a ser abandonado”, disse ironicamente nosso entrevistado.

Importa lembrar que, no dia 28 de Novembro de 2019, mais de 300 bispos e pastores Angolanos, anunciaram a ruptura com Edir Macedo, por meio de um manifesto pastoral que denuncia vários crimes cometidos pela liderança Brasileira, entre estes, crimes contra direitos humanos, contra obrigação à prática da vasectomia, branqueamento de capitais, vendas de património e outros.