Luanda - Afirma Teixeira Cândido, Secretário-Geral do SNJ, que falava à imprensa a margem do debate promovido pelo Correio da Kianda, nesta sexta-feira, 13 de Fevereiro, de 2020, na mediateca de Luanda, que colocou frente a Frente os Políticos Rafael Massanga Savimbi, da UNITA, e Mário Pinto de Andrade, do MPLA.

Fonte: KUP

Falando sobre o Dia Mundial da Rádio assinalado neste dia (13 de Fevereiro), o responsável lamentou a limitação do sinal da rádio nalgumas localidades de Angola, realçando não fazer sentido que em pleno século XXI a Rádio não chega aos 166 municípios do país, e apelou ao estado angolano ao fomento de estratégias que permitam a sobrevivência da radiodifusão.


“Como diz a Constituição, o direito a informação é o direito de todos. Infelizmente, a Rádio não chega nos 166 municípios que constituem este país, não faz sentido em pleno século XXI, não sentido para um país que tem aparelhos muito antes da independência”.


“Só precisamos de facilitar os processos, só precisamos de fomentar estratégias que permitam a sobrevivência de um órgão. E, hoje a questão que se coloca é a sobrevivência dos órgãos de comunicação privados: aqueles que não são tutelados pelo estado, aquelas que não beneficiam do subsídio do estado”, assegurou o responsável.


O Profissional da Comunicação defende que o estado possa contribuir na sustentabilidade dos órgãos de comunicação social privados, e dar maior atenção para o sector no seu todo.


“Como é que o Estado poderá fazer para contribuir na sustentabilidade destes órgãos de comunicação social? É urgente esse debate se impor hoje. O estado tal como faz, lutar para atrair investimentos para os outros sectores da vida económica de Angola, o estado não pode esquecer o sector da comunicação social”.


Para o responsável do SNJ, “Se nós tivermos órgãos de comunicação social sustentáveis, é óbvio que a democracia ganha”.