Luanda - Depois de ouvir pela TV Zimbo a nova remodelação do governo pelo titular do Executivo, saltou-me a vista o seguinte; ...que é mais um jogo de cadeiras, mais umas das danças a que nos acostumaram há mais de 30 anos, que nada trás de novo a não ser velhas e ultrapassadas práticas!

Fonte: Club-k.net

São quase (...) os mesmos no circulo (tirando um ou outro) que até envergonha, pondo-nos em chek aos olhos internacionais como que em Angola apenas um punhado de pessoas têm capacidades governativas ; autênticos sobas eternos em dinastias.


Vi, reflecti e para não falar atoa, usando da coerência científica prefiro analisar cronologicamente os tipos governos e daí compreender essa geringonça à moda do M de Angola e do JLO.


Angola teve sua 1a governação autóctone com Agostinho Neto que “recebeu” e proclamou a independência, governou com ideologia marxista-leninista com os quadros que tinha à altura, num período difícil, pós colonial a governação tinha de ser de partido único de economia centralizada e planificada até a abertura do multipartidarismo nos anos 1990.

 


JES “sobe” ao poder com o fardo anterior, com a mesma ideologia e por causa da Guerra fria continuou com a economia planificada e centralizada, sem alterações profundas na forma de governação mesmo com descalabro do mundo económico nos anos 90 com a abertura do multipartidarismo e consequentemente a abertura à democracia e ao capitalismo.


Ate deixar o poder (JES), Angola teve uma governação transbordante de nepotismo, burlas, uma corrupção endémica, amiguismos, sem preocupações de reformas, uma Angola falhada a que a economia diz respeito e a forma de governo que fez do país um dos mais pobres do mundo mesmo sendo dos maiores produtores de petróleo e um dos países com maior crescimento económico entre 2002 à 2012.


A desgraça de angola está na inercia e patriotismo por parte de alguns membros do Executivo; mas preocupados com eles e os seus, delapidaram e afundaram o país, até a terceira Republica, penhora-lo, fazendo 80% da população permanecer no limiar da pobreza extrema e sem expectativa de futuro. Gente canibal e cruel sugaram e roubaram as riquezas, puseram à disposição dos nossos detratores; guardando criminalmente naqueles países o fruto dos seus roubos; permitindo o desenvolvimento desses países em detrimento de Angola, sua terra natal e de onde provinha a riqueza. Não entendo essa corja de gente (se se pode considera-los).


Em 2017 surge o JLO, aparentemente humilde, com ideias de fazer história herculana; tanto como um sacrifício pessoal e compromisso com a Nação, que o mesmo ocupou cargos e gaba-se conhecer bem o sistema e ser ele a pessoa (mais indicada) para fazer reformas num país crivado de problemas de base, atípicas de governação.


JLO herda um país sem leme, sem fundo de maneio, avultadas dividas, com gente desconfiada de tudo e todos, com pouca confiança nas políticas públicas, fruto da governação dolosa e criminosa de dirigentes mercenários que mesmo com apelos de moratória e perdão do Presidente João Lourenço arrogam-se em desafia-lo, julgando que

ainda estão no tempo do pai Banana. Os que travaram o desenvolvimento do pais são esses mesmos governantes que insiste m boicotar o normal funcionamento das instituições, impedindo de forma ardil o desenvolvimento de Angola.


Apesar de JLO já ter dado mostras de trabalho e sentirmos melhorias, ainda debate-se com as mudanças graduais e necessárias ao xadrez político, implantando a aplicação de leis; transversais e horizontais mas muitos ainda são os desafios, nomeadamente;


 Maribondos,
Instituições inoperantes,
 Planos estruturais,
 Educação,
 Saúde,
Agricultura eindustria,
 Ordenamento do território,
Políticas publicas
 COVID-19

Sugestões;

Continuar com as reformas do Estado; valorizando a meritocracia, aconselhando-se, fazendo pazes com o sistema de transparências económicas, políticas e boas práticas de governação internacionais.

Apostar mais na cientificaçao e tecnocracia dos jovens dirigente s sem descurar daquele s mais velhos comprometidos com a causa angolana.


Com a indicação do novo executivo JLO dá mostra que quer uma Angola renovada, um país com tudo para dar certo e acredito que não há governos perfeitos mais sabemos e temos consciência que esse 1o mandato de JLO é para acertar e arrumar a casa, pois ela estava sem norte e sem rumo. Sabemos que não é tarefa fácil e com as cascas de banana no caminho do PR JLO pior. Mas o mais reconfortante é que o PR e pares aos poucos estão a arrumar a casa e acertando aos poucos.


Moisés Amélia

08-04-202