Joanesburgo - O Conselho de Ministro  autorizou recentemente,  o “gigantestico”  banco sul africano, “Standard bank”, a operar no país, como um  banco comercial normal  devendo assim  transformar o seu escritório de representação em Luanda,  em activos e capitalização bolsista. O anuncio da autorização foi tornado publico a partir de Joanesburgo,  onde esta  instituição bancaria tem a sua sede.



Fonte: Club-k.net


Em comunicado assinado pelo seu presidente executivo, Clive Tasker, aquela instituição invoca as motivações que impulsionaram a entrar no mercado angolano tendo o mesmo   afirmando que "Angola é um mercado extremamente importante para o Standar Bank pois oferece oportunidades em diversos sectores, casos do petrolífero, mineiro, agrícola e comercial".



Tasker disse ainda que o Standard Bank vai abrir um banco de serviço completo em Angola, embora com o acento tónico na banca de investimento e de apoio às empresas, e que o mesmo deverá estará em funcionamento em meados de 2010.


O  Standard Bank Angola terá um  presidente executivo, Pedro Pinto Coelho, um bancário português com créditos no mercado. O mesmo foi  CEO da Amorim Global  Investors, tendo também sido administrador do Banif Investimento, no Brasil e em Portugal, e exercido funções antes disso ainda na Salomon Brothers, BES Investimento, Finantia e Citigroup Portugal.



"Queremos ser um banco de referência em Angola, não um banco de nicho, e estar numa posição de topo num horizonte de cinco anos", diz o novo CEO do Standard Bank, citado pelo o Diário Económico. Aquele responsável  explica ainda  que o banco começará por apostar na banca de empresas e de investimento, sendo o objectivo a prazo "crescer, gradualmente, também na área do retalho".


Considerado como o maior banco de África, o Standard Bank opera em mais de dezoito  países africanos (Kenya, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Botswana, Nigéria, Zâmbia,  Congo Democrático  e etc. passou a ter escritórios  de representação em Luanda desde 2006.  O contacto de alto nível que mantiveram com as autoridades angolanas deu-se em Janeiro deste ano quando o líder do grupo financeiro, o sul africano, Matamela Cyril  Ramaphosa foi recebido em Luanda pelo  Presidente José Eduardo dos Santos.  No final da audiência o empresário sul africano disse aos jornalistas que transmitiu ao estadista angolano,  a intenção de operar em Angola e de procurar parceiros nacionais para balançar os seus 51% de participação.