Luanda - Há clara divisão filosófica e política entre militares profissionais de carreira e militares profissionais revolucionários.

Fonte: Club-k.net

Os militares profissionais de carreira detestam desordem, transparência e separação de poderes.

 

Eles adoram hierarquias e obediência a comandos, assim como mais poder e o livre acesso a orçamentos e privilégios.

 

Em Angola, com o fim da guerra em 2002, alguns militares profissionais de carreira, julgaram terem conquistado mais poder não para unirem o povo, mas para se beneficiarem a si. Esses são alguns generais que unindo-se a políticos sem escrúpulos deixaram-se corromper para se transformarem em forças obstrucionistas do progresso político.

 

Quanto aos militares profissionais revolucionários são filosófica e políticamente agarrados a causas.

 

Esses com o fim do conflito armado em Angola, passaram a ser Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria com papel diverso que vai de políticos a empreendedores nacionais na nobre missão de reformadores (construtores) panafricanos do Estado e da economia, e de luta contra a corrupção.


Esses antigos militares profissionais revolucionários são agora Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria e vêm do EX-ELNA, EX-FAPLA e EX-FALA. E neste momento crucial da História Política de Angola devem se mobilizar contra aventureiros políticos que sonham liquidar a luta contra a corrupção, anular os fundamentos do Estado Democrático de Direito e destruir o sonho de digna reinserção social de todos combatentes angolanos, hoje na miséria.


Angola de hoje tem leis como o Artigo 4° (Exercício do poder político) da Constituição da República para os partidos políticos acederem ao exercício do poder político de forma legal e não através de violação das leis para se alterar a ordem constituída no estabelecimento de instituições dos três poderes.


Angola precisa de leis e práticas limpas no sistema eleitoral, na luta contra a corrupção, nos concursos públicos, de leis e práticas que protejam os cidadãos e os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, etc., etc.


Assim, estaremos alinhados com o sonho de fazer de Angola, país de seus filhos sempre unidos e felizes na construção de um Estado exemplar em África.