Luanda - O PRA-JA NA DIÁSPORA ALERTA À COMUNIDADE INTERNACIONAL SOBRE A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA CONTRA ESTE PARTIDO E O SEU LIDER, ABEL CHIVUKUVUKU

Fonte: PRA-JA

Os Coordenadores do Partido político PRA-JA na diáspora estiveram reunidos na noite desta segunda-feira 04 de Maio de 2020 via teleconferência a fim de analisar as diferentes estratégias de luta para se conseguir a legalização do seu Partido politico !


De facto, a notícia da rejeição da legalização do projeto de Partido politico PRA-JA surpreendeu e abalou sobremaneira os membros e apoiantes deste Partido em Angola assim como na diáspora, visto o considerável número total de assinaturas (32061) que esta formação política em criação depositou junto do Tribunal Constitucional na primeira fase (06/11/2019) bem como na segunda (28.02.2020) para a sua anotação como Partido político angolano legal.

 

Pois, não é compreensível que uma organização política que entregou 4 vezes mais o número mínimo de assinaturas exigido por lei, possa ver o seu projeto de Partido rejeitado duas vezes por supostas inconformidades que apenas o Tribunal Constitucional vê.


O outro ponto que os Coordenadores do PRA-JA na diáspora não conseguem entender, eles que vivem em nações onde a democracia e a alternância do poder são efetivas e dados adquiridos, é o de saber, porque motivo em Angola é tão complicadíssimo, e quase um milagre, poder conseguir criar um simples Partido político ?


Pois, em muitos destes países onde eles vivem, pode-se criar um Partido político em apenas uma semana ! Mas em Angola é preciso esperar dois meses e nalguns casos até muito mais do que isso.


Porque razão o regime angolano continua a insistir em práticas antidemocráticas como usar as instituições do Estado com vista a bloquear a participação dos adversários políticos na vida pública do seu país ? E isto, apesar destes últimos terem cumprido com todos os requisitos legais !

 

Os Coordenadores do PRA-JA na diáspora estão convencidos que esta segunda rejeição é motivada pela firme vontade do regime angolano em afastar o político Abel Chivukuvuku da vida política nacional devido o medo que tem por ele ser muito querido e popular no seio da sociedade angolana. Porque sem Partido político não se pode fazer política em Angola ! E esta vontade é visível a olho nu através da maneira pouco hábil como o Tribunal Constitucional desqualifica documentos oficiais reconhecidos devidamente conformes por outras instituições legais do Estado angolano, como é o caso dos notários e das administrações municipais, e pelos argumentos pouco convincentes aduzidos e forjados a partir de zero !


É por estas e outras razões que os Coordenadores do PRA-JA na diáspora decidiram levar a cabo uma ampla campanha de denúncia e de explicação junto das chancelarias, mídia, imprensa e organizações internacionais ocidentais bem como à Comunidade angolana radicada nestes países !


Pois, um país que está a lançar um apelo ao investimento estrangeiro não pode continuar a partidarizar todas as instituições do Estado, e a manipulá-las a seu bel-prazer, como se fossem seus simples comités de especialidades !

 

O governo angolano deve absolutamente mudar de práticas e de rumo que sempre seguiu até aqui, para o bem de Angola e dos angolanos ! Pois, nenhum investidor sério e inteligente aceita investir o seu dinheiro num país onde os tribunais são parciais e manipulados pelo poder político, como é o caso em Angola !

 

Participaram desta reunião Coordenadores de vários países, e nomeadamente da Alemanha, Bélgica, Brasil, Canada, Estados Unidos da América, Espanha, França, Holanda, Noruega, Portugal, Reino Unido e Suíça !


A reunião durou duas horas, das 20h00 às 22h00, e traçou todas as estratégias necessárias e que a contar de amanhã irão começar a ser implementadas gradualmente !

Servir Angola e os angolanos, é o nosso propósito !

Que o Deus Altíssimo proteja e guie Angola.

Paris, aos 04 de Maio de 2020.

A Coordenação Geral do PRA-JA Diáspora.