Luanda - Hoje, o mundo vive um novo normal e cada Nação-Estado deve prezar-se para o auge da sua própria economia, com ou sem ajudas, os de cá não estão de fora. As privatizações no sector dos transportes em todas suas dimensões não são suficientes para garantir a sustentabilidade e contribuir positivamente para o Orçamento Geral dos Angolanos, nem trará continuidade se não organizarmos todo o sistema de locomoções e logística, de modo que a mobilidade de pessoas e bens tenham como base a ciência, assente na multimodalidade e intermodalidade promovendo a segurança, eficiência e qualidade nos serviços prestados.

Fonte: Club-k.net
O país precisa urgentemente de um (Centro de Pesquisa e Investigação dos Transportes-CPIT), ao mais alto nível do saber científico e tecnológico, com finalidade de diagnosticar os verdadeiros problemas do sector, de formas a organizar, desenvolver, inovar e promover as actividades, elaborando planos urbanos, sub-urbanos e conceder modelos estratégicos reais de transportes e logística, para cada comuna, distrito e capital das províncias, segundo a realidade de cada zona de (A) à (Z).

Na generalidade os (CPIT) são coordenados por técnicos investigadores nacionais qualificados, do terceiro e segundo ciclo do ensino superior, ligados a ciência dos transportes, que buscam soluções da mobilidade por via da organização e fiscalização dos modos de deslocamento. Por tanto, resta-no saber. Qual é o modelo do sistema de transportes urbano, inter-urbanos e nacional a nível territorial? De fora para dentro, ou de dentro para fora?.

A ala dos transportes, continua a receber grandes investimentos no seu todo, mais não rentabilizam. É invejável um activo terminar a vida útil e não ser amortizado, nem menos oferecer serviços de qualidade enquanto é utilizável. O novo normal obriga-nos a reaver a forma de produção e consumo, sem a organização, fiscalização, implementação e comprimento da lei não será possível, mesmo que continuem as capitalizações. Se a cadeia de distribuição (CD), entre os produtos do campo aos nodos logísticos, assim como aos pontos de vendas, bem como a mobilidade sustentável de pessoas e bens não forem estruturados, o investimento na agricultura será um fiasco total, para tal deve se pensar nos três níveis básicos do CD.

Sabemos que toda actividade económica busca dinheiro no mercado. Por mais que haja inflações sempre o capital financeiro será escasso como sempre foi, mas não esgotará na sua totalidade, a problemática actual da relação entre o comércio e o capital financeiro em relação aos transportes são reflexos de uma realidade que é conhecida por muitos. O petróleo pode que nunca havia beneficiado os angolanos de forma real. Contudo, a sociedade não deve entrar em pânico mesmo que o petróleo venha custar (-10 usd) o barril. Angola sempre terá investidores.

Exemplo; Entre os anos 60 e 70 o Brasil estava na fase de organização e crescimento e vivia do café, entre 2016 e 2017 a maior receita do Estado da Etiópia derivou-se do café, países à que vivem dos transportes, imposto, taxas, contribuições, agricultura, industria ou mesmo turismo, apesar de sermos favorável na fauna e a flora. É frequente consultor e analistas nacionais e internacionais das ciências económicas e Jurídicas e dos transportes realizarem previsões retrogradas que desequilibram a sociedade, todo intelectual eficiente é cauteloso e respeita as grandezas naturais e as suas leias.

Toda previsão sempre será uma previsão, pode ou não acontecer, contudo, o próprio mercado pode equilibrar sem a função ordinária dos homens. A relação entre o mercado/consumo, produção/crescimento ou rescisão pode ser quantificada estatisticamente, mais não determina a realidade, porque nem um homem pode controlar o mercado na visão futura. Exemplo: “O FMI reviu a previsão de crescimento da economia de Angola, antecipando uma contracção, este ano, de 1,1%, e um crescimento de 1,2% em 2020, menos de metade do previsto. Será factual?

Toda previsão sempre será uma previsão, pode ou não acontecer, contudo o próprio mercado pode equilibrar sem a função ordinária dos homens. A relação entre o mercado/consumo, produção/crescimento ou rescisão pode ser quantificada estatisticamente, mais não determina a realidade, porque nem um homem pode controlar o mercado na visão futura. Exemplo: “O FMI reviu a previsão de crescimento da economia de Angola, antecipando uma contracção, este ano, de 1,1%, e um crescimento de 1,2% em 2020, menos de metade do previsto. Será factual?

Respeito, mais não comparto a publicação feita recentemente por uma consultora Financeira a Mondys onde posiciona Angola como (3.ª) país mais vulnerável de se investir nos próximos 3 anos, devemos refrescar as nossas abordagens com teorias económicas da política. Exemplo; Josep M Colomer, livro Métodos de Análises Económicas e a Eleição Racional da Economia, Corm Georges livro El nuevo gobierno del mundo, ver ainda Teorias Económicas de Acção Política em uma Democracia de Anthony Down, ou Adam Smith nas suas mais diversas obras, lançada no século XVIII, que aborda da Análise Económica Sistemática da Economia, recomendo John Maynard Keynes, The Economic Consequences of the Peace, Paul Samuelson, Síntese Neoclássica e Economia Positiva, entre eles Ludwig von Mises, Friedrich von Hayek, Mandeville no Siglo XVIII e Joseph Schumpeter.

África deve ter autonomia científica e não depender das ideologias, europeístas e das Américas, Angola precisa apostar, respeitar e confiar seriamente nos seus cientistas, até porque na sua maioria parte da formação é realizada no exterior, ate agora são os nacionais que consumem maioritariamente os produtos e serviços nacionais, devemos esgotar todas as possibilidades de trabalho sejam elas simplistas ou complexas, porque o modelo de consultoria falhou, como disse o Ministro da Justiça, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz.

Devemos apostar nos pequenos negócios, na abertura de créditos familiares direitos, e sem penhor, na abertura do sector automóvel de segunda mão, e na configuração dos transportes, estas e outras medidas já em curso, fará crescer a economia e elevar a balança financeira. Na vida e na economia nada se faz sem logística e transportes.

*Licenciado em Engenharia de Transportes & Logística na UCJC, Espanha em todos seus modos. Mestre em Administração e Direcção de Empresas em IMF-UCJC Espanha e Doutorando em Engenharia Aeronáutica. PhD, Cambridge International University, Dependência de Málaga Espanha. Victoria Mérida y Piret, 6, lc 5, 29003 (Formação) adicional Mestrando em Análises Políticas pela Universidade Complutense de Madrid.