Benguela - A UNITA em Benguela lamenta que em cada época haja sempre uma figura indigitada pelo ‘regime’ para desacreditar os dirigentes do partido e recorre ao passado recente para dar conta de que tal já tinha acontecido com Jorge Valentim, antigo membro do “galo negro”.

Fonte: Noticias ao Sombreiro

"Propaganda para desacredita-lo não vai vincar"

O secretário provincial da UNITA, Abílio Kaunda, não tem dúvidas de que as notícias que vêm sendo difundidas, fundamentalmente nas redes sociais, contra o presidente do partido, Adalberto Costa Júnior, visam enfraquecer a sua liderança, por alegadamente o líder ser uma pessoa de consenso em Angola.

 

No seu ponto de vista, temendo a popularidade de que goza Adalberto, o MPLA estará a investir seriamente em campanhas difamatórias, por ele representar uma ameaça aos interesses do partido sustentáculo do poder em Angola.

 

Em declarações ao NS, asseverou que a figura do engenheiro Adalberto grangeou popularidade e é disso prova a forma como o líder tem sido acarinhado por pessoas, até fora da UNITA, no país e no estrangeiro.

 

‘Nós temos estado a palmilhar algumas regiões de Benguela e a interagir com outras províncias e conclui-se que, hoje, a figura do engenheiro Costa Júnior reúne consenso… inclusive da própria classe média. Em 2022, ele pode ser proclamado Presidente da República’, prognostica.

 

O político avisa que campanhas dessa natureza não vão vincar, porquanto há muito que aquela agremiação partidária vem lidando com situações semelhantes.

 

Sempre que a UNITA atinge um grau de aceitação, acusa o responsável, o MPLA apressa-se em investir em campanhas de difamação e calúnia, lembrando, por isso, o caso Jorge Valentim, para quem este terá servido de instrumento de propaganda do seu arqui-rival político para desacreditar a liderança do então presidente Samakuva.

 

‘E quem é hoje o Dr. Jorge Valentim? Sugaram-no ao máximo e hoje está a Deus dará. Tudo isso visou desacreditar o presidente da UNITA…Mas nós temos um guião e princípios e continuamos engajados’, disse.

 

Abílio Kaunda diz que o partido não se deve jamais intimidar, porque as acções às quais chama de ‘difamatorias’, alegamente engendradas pelo jornalista Carlos Alberto, conselheiro da ERCA, ‘será de pouca dura…Entendemos que, por detrás dele, há interesses inconfessos’, considera.

 

Saliente-se que o conselheiro em causa, consciente de acusações de vários segmentos da UNITA de que estaria a ser usado pelo partido no poder, tem afirmado reiteradas vezes, por via das redes sociais, que não está ao serviço de ninguém e nem se move por interesses obscuros.