Luanda - Denúncias que nos chegaram, com provas documentais em nossa posse, dão conta da existência de uma conspiração contra o Executivo angolano - manchando o nome de Angola, com o uso difamatório de nomes de responsáveis do Ministério da Energia e Águas e de empresas ligadas ao sector da Energia, principalmente - perpretada por Pedro Passas, de nacionalidade portuguesa, compliance and risk manager da empresa Aenergy, SA, uma empresa que viu, em Novembro de 2019, a rescisão de um acordo, por Decreto Presidencial de 23 de Outubro, um contrato pelo qual a Aenergy, SA deveria instalar uma central termoeléctrica de bicombustível de 750 megawatts no Soyo, depois de essa empresa ter visto a rescisão de outros 13 contratos em Agosto de 2019, mandatada pelo Presidente da República João Lourenço, por se ter determinado ter havido má-fé e burla contra o Estado angolano na elaboração de tais contratos no tempo de José Eduardo dos Santos.

Fonte: Facebook

"AEnergy numa conspiração contra o Executivo angolano"

Como retaliação contra Angola, Pedro Passas, de acordo com provas que nos chegaram, tem feito uma série de artigos contra individualidades do Ministério da Energia e Águas e contra empresas angolanas desse sector da vida pública, com o propósito de manchar o nome de Angola em Portugal, seu país natal, e no mundo.


A título de exemplo, Pedro Passas terá contado com a ajuda do antigo presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL EP), José António Neto, exonerado no dia 19 de Maio deste ano, pelo Presidente da República João Lourenço, que terá feito vazar uma carta interna elaborada pelo mesmo, nas vestes de PCA da PRODEL EP, na altura, datada do dia 24 de Janeiro de 2020, em que pedia autorização ao ministro da Energia e Águas João Baptista Borges para proceder à contratação pública de prestadores de serviços e a cobrir necessidades financeiras para acudir o objecto social da Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL EP), de acordo com a sua visão, um documento que também está em nossa posse.


Após a exoneração de José António Neto do Conselho de Administração da PRODEL EP, no dia 19 de Maio, ao mesmo tempo em que também é exonerado o Conselho de Administração da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), que mereceu também a nossa apreciação, estranhamente, Pedro Passas faz um artigo na semana finda, com o teor da carta que foi elaborada pelo PCA exonerado da PRODEL EP, para sustentar uma ideia de que a exoneração do antigo PCA da PRODEL EP se derivou do conteúdo da carta, mostrando uma alegada incompetência do ministro da Energia e Águas, alvo que Pedro Passas quererá atingir pelo facto de ter sido João Baptista Borges que alertou o Presidente da República João Lourenço sobre uma burla em curso, na altura, contra o Estado angolano nos contratos com a empresa Aenergy, SA, que sobrefacturava os seus serviços e produtos vendidos ao Estado angolano.


Para dar mais corpo à conspiração contra Angola, Pedro Passas alega no seu artigo que a empresa angolana designada GRD não tem capacidade para efectuar obras de construção civil para o sector da energia, indicando que se trata de uma empresa angolana ilegal contratada pelo Ministério da Energia e Águas para servir interesses de responsáveis do Ministério da Energia e Águas.


Os dados que nos chegaram (que estão em nossa posse) dizem precisamente o contrário. Mostram o alvará da empresa GRD, de direito angolano, e toda a documentação que prova o seu registo na Conservatória do Registo Comercial de Luanda 2.a secção do Guiné Único da Empresa, sob o número mil seiscentos e oitenta e quatro traço doze, titular do Número de Identificação Fiscal 5417177687, pertencente ao sócios Francisco da Cruz Pires Ferreira (50%), Jeanine Ferreira Henriques (25%) e Rita Bernarda Lupale Pires Ferreira (25%).

 

Pelos dados que nos chegaram, podemos afirmar, fruto também da nossa observação, que Pedro Passas da Energy, SA, como retaliação da rescisão de 14 contratos com o Estado angolano (Ministério da Energia e Águas), tem tentado encontrar responsáveis descontentes no MINEA para difamar o nome de responsáveis angolanos dentro e fora do nosso país.


Terá conseguido realizar as suas intenções com o suposto descontente PCA exonerado da PRODEL EP, José António Neto, e estará a contar com outros angolanos descontentes dentro do Ministério da Energia e Águas para difundir informações que visem manchar o nome de responsáveis do Ministério da Energia e Águas e do Presidente da República João Lourenço, que mandou o ministro da Energia e Águas rescindir tais contratos com a empresa Aenergy, SA, pelas razões supracitadas.

Esta denúncia tem continuação.

Carlos Alberto (on facebook)
01.06.2020