Luanda – O Administrador municipal de Malanje,  João de Assunção Agostinho e o seu adjunto para a Área Financeira, Leonel Francisco são citados, em meios da governação local, como estando em divergências  que  resultam  em acusações mutuas.

Fonte: Club-k.net

De acordo com o apurado, o administrador municipal adjunto para a Área Financeira, Leonel Francisco acusa o seu superior de ter ordenado ao pagamento para fornecimento de medicamento,  a uma empresa privada sem observar  critérios de transparências. A referida empresa é conotada aos interesses da esposa do governador Fernando dos Santos “Kwata Kanawa”.

 

A cidade de Malanje observa neste momento carência de medicamentos nos centros médicos devido a uma alegada má gestão e descaminho de fundos por parte dos seus  gestores, razão pela qual fontes locais entendem que o administrador deveria ser mais rácico nas tomadas de decisão ao invés de priorizar unicamente empresas do seu interesse.

 

“O administrador adjunto e os outros funcionários ficaram agastados com esta situação ao verem  o administrador a ordenar pagamentos a empresas do seu interesse gerando forte contestação  no seio da administração”, diz o militante João Carlos revelando por outro lado que “a cidade de Malanje está com problemas de saneamento, falta de agua, falta de iluminação publica, existência de buracos nas ruas tudo porque o administrador não faz constatação in loco”.

 

João Carlos, aproveitou a ocasião para alertar que o mesmo problema que se constata  na administração municipal verifica-se também nas estruturas do Comitê Municipal do MPLA, onde João de Assunção Agostinho denota ter perdido confiança dos militantes pelo antecedente de negociatas consigo próprio.

 

De lembrar que em Fevereiro passado, o administrador municipal de Malanje, João de Assunção Agostinho foi contestado por ter havido contratado a empresa “PACE”, de um amigo Paulino Agostinho Chicama Eduardo para alegada prestação de serviços a administração municipal.

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