Luanda - Se, João Lourenço não admitir se reconciliar com Isabel dos Santos é sinal de que escolheu uma guerra contra o próprio MPLA, e, o MPLA, esborrachar – se - á, ao longo do trajecto do tempo. Desde logo, não se falará nunca em reconciliação do MPLA, se Isabel estacionar como um alvo em haste pública à ser desalentada por titãs lourencistas. O passo mais importante da reconciliação do MPLA é desde logo, o perdão à Isabel dos Santos, como foi feito à Manuel Vicente, José de Lima Massano, Asher Mangueira, Álvaro Sobrinho, Pio Gorgel, e tantas outras figuras que não cheguei a citá – las neste artigo de opinião.

Fonte: Club-k.net

Apesar do País respirar um clima de paz militar, nos últimos anos, verifica – se a ocorrência de fenómenos de intolerância política no seio do MPLA que colocam a reconciliação consigo mesmo numa verdadeira incerteza. Se, o MPLA, quisesse se reconciliar consigo mesmo, deveria optar pelo perdão e não por uma forma de oportunismo político, como João Lourenço prefere se aproximar à figuras eduardistas, em vez de optar por um plano de reconciliação, nunca a reconciliação será um facto. Na verdade, se ele não reconciliar o MPLA, essas figuras serão apenas usadas para ser novamente eleito, e mais tarde, serão desvalorizadas por JLO, como fez em 2017 com Higino Carneiro e todas outras figuras eduardistas que o ajudaram à trepar à árvore da presidência da República.


Na verdade, João Lourenço, sabe que, perdeu todo o seu apoio popular e a vitória está, mais no domínio dos sonhos, ou seja, sabe que, se não se aliar aos eduardistas não irá ganhar as eleições, embora tenha de optar por fazer fraude eleitoral. Razão pela qual, faz do jogo político uma forma de meio para voltar a ser eleito no MPLA (congresso de 2021) e no País (eleições de 2022), utiliza as figuras chaves do eduardismo para ajudá – lo a contornar os obstáculos das eleições de 2021 no Partido, e, as eleições gerais de 2022. Porém, na verdade, João Lourenço permanece céptico no que tange à um plano de reconciliação do MPLA. Sem reconciliação do MPLA nem mesmo João Lourenço será salvo de sua própria deriva, sem reconciliação do MPLA, será necessário chamar bombeiros para apagar as chamas no seio do Partido. É necessário reconciliar o MPLA com maior urgência.


O MPLA perdeu – se nas guerras, em vez de optar por um plano que tendesse o progresso do partido, optou por um plano que descreve a profundeza de sua própria perdição.

Somente o perdão salvaria o País desta deriva, e, sobretudo desta perseguição terrível contra a figura daquela que é a gênia do empreendedorismo em África e quiçá no mundo (Isabel dos Santos). Verifica – se que, no País, variados acontecimentos despidos de juízo, apoderaram – se do destino de todos os angolanos. O País vive hoje um dos seus piores momentos da história, desde que o qual terá surgido como nação, o agravamento da vida social dos angolanos é um exemplo das trapaças de um regime que disse ser incapaz de realizar prodígios, porém, nem mesmo o mais básico limiar da amplitude de acções de humanos soube realizar. Deixou o País numa verdadeira desgraça ao longo de três anos de governação, agora o que se vê é que não é só o MPLA e João Lourenço que precisam de ser salvos desta deriva toda, o próprio Estado e o seu aparelho de governo também precisam de ser salvos. O Executivo de João Lourenço em vez de “melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”, vocacionou – se em agravar de forma absoluta a vida do povo angolano, e invadir o “status quo” do quotidiano angolano de enigmas que tolheram a vida económica do País de forma caótica.


BEM - HAJA