Luanda - Donald Trump, João Lourenço e Jair Bolsonaro assemelham – se em quase tudo, desde o ponto de vista de credibilidade política. Desde a sua linguagem agressiva, às suas políticas de força. Mas uma das suas profundas semelhanças é que os três decepcionaram os seus eleitores. João Lourenço falhou em quase toda a sua governação agressiva e ineficaz. Ao longo de toda sua governação, Lourenço não conseguiu resolver nenhum problema nacional que perturba o bem-estar social (…) em Angola. Jair Bolsonaro com as suas políticas instintivas e excessivamente agressivas, com uma linguagem provocadora assemelhando – se à João Lourenço colocou o Brasil numa terrível desgraça.

Fonte: Club-k.net

Por fim, Donald Trump, vestido por teorias agressivas e anti – diplomáticas colocou América no descrédito absoluto. Os três têm como ponto de unidade, o seguinte: nenhum dos três poderá ganhar as eleições nos seus países, a menos que recorram à fraude eleitoral como forma de perpetuá – los no poder, longe disso, quer Jair Bolsonaro no Brasil, João Lourenço em Angola e Donald Trump nos EUA perderão as eleições nos seus países.


A eleição presidencial de 2020 nos Estados Unidos de América está marcada para terça – feira, ao 3 de Novembro de 2020, e, será a 59ª eleição quadrienal dos EUA. Os eleitores votarão um novo presidente e vice-presidente por meio do colégio eleitoral ou reeleger os governantes. O vencedor da eleição presidencial de 2020 irá tomar posse em 20 de janeiro de 2021. Donald Trump do Partido Republicano, eleito em 2016, busca ser novamente eleito para o seu segundo mandato, e fará face ao ex – vice – Presidente Joe Biden, do Partido Republicano.


A ingenuidade, teimosia, excesso de agressividade discursiva, e, políticas severamente maléficas assemelhando – se às políticas de João Lourenço em Angola, podem colocar Trump na história como um dos piores presidentes dos EUA que apenas governou um único mandato assemelhando – se à John Adams (4 de Março de 1797 à 4 de Março de 1801), John Quincy Adams (4 de Março de 1825 à 4 de Março de 1829), Martin Van Buren (4 de Março de 1837 à 4 de Março de 1841), etc. Na verdade Donald Trump teve a faca e o queijo na mesa para convencer o seu eleitorado a tornar à votá – lo, mas, as suas políticas avassaladoras enterraram o sonho de se tornar num novo presidente dos EUA tal quanto o faz JLO que persiste na vingança e perseguição ao invés de optar pela reconciliação no seio do MPLA.


Trump assemelha – se em tudo à João Lourenço, só que João Lourenço optou pelas reformas, mas as decisões duras que em nada beneficiam os EUA são similares ao do Executivo de JLO onde tais decisões visam ainda mais endurecer a vida do povo angolano, senão vejamos, enquanto o País tinha um imposto de consumo de 10% que favorecia a qualidade de vida dos angolanos e, além de mais, um equilíbrio económico que permitia maior progresso por parte dos empreendedores, hoje, com a imposição do imposto do valor acrescentado não apenas inviabiliza o progresso económico dos investidores, como também tornou – se numa das pedras angulares que afasta a cada dia que se passa a mão-de-obra estrangeira que queira investir em Angola, no fundo de tudo, o mercado angolano passou a ser tomado por uma série de circunstâncias que afastam cada dia que se passa o investimento estrangeiro.


Além de mais, Lourenço optou por imitar Trump, com uma mão sólida travou os eduardistas, mas com a outra mão estragou quase tudo que lhe foi entregue, o que se vê do crescimento alarmante do desemprego em Angola, o que se vê da marcha continuada da corrupção no aparelho de Estado, o que se vê do desaparecimento da sociedade média em Angola com a ascensão de uma sociedade empobrecida, o que se vê da falência progressiva da mão de obra empresarial, o que se vê pelo aumento progressivo do custo de vida, da criminalidade, da prostituição, o agravamento dos problemas sociais dos angolanos, são de tantos indicadores que provam como João Lourenço perdeu – se totalmente na caminhada, aliás, o dito “slogan” “Melhorar o que está bem e corrigir o que está mal” nunca chegou à acontecer, o País ficou entregue à uma profunda desgraça, nada terá melhorado ao longo de sua governação, postos aqui, podemos assemelhar Donald Trump à João Lourenço.

 

Donald Trump será derrotado infalivelmente por Biden, não há nada que o possa salvar, a América com Trump caiu num descrédito assombroso. A dureza discursiva de Trump deixou – lhe cair no tapete. Assemelhando – se a Lourenço que tratou os seus comparsas de “marimbondos”. Donald Trump decepcionou todo o seu eleitorado com políticas ineficazes similares às de Angola, além de mais, ambos os presidentes assemelham – se na arrogância discursiva e na agressividade das acções, além disso, os dois não reflectem o impacto negativo de suas política ineficazes. Tanto Trump como Lourenço arriscam – se de perder as eleições em 2022. Mas no caso de Donald Trump é líquido concluirmos que não deixará inevitavelmente a presidência em 2022.

 

Com a sua agressividade discursiva similar de João Lourenço, Donald Trump vai colocar as botas de fora da Casa Branca. Além de mais, a sua resposta no combate ao coronavírus foram completamente infundadas, sem qualquer teor de inteligência científica. Trump queria fazer – se num novo cientista mundial, coisa que não chegou de acontecer.

 

Decepcionados com a governação de Donald Trump tal quanto os angolanos de todas as latitudes encontram – se abarrotados de frustração pela mais hedionda carência de vida vomitada pela governação de JLO, no caso dos americanos, há evidência indecisão sobre o voto à ser depositado em Trump, a maior parte dos americanos questiona o seu próprio futuro, estando completamente indecisos se é em Trump ou na pessoa do ex – vice – Presidente Joe Biden à quem vão depositar o voto. Ainda pior, o líder pode perder apoio dentro de seu próprio eleitorado. “Trump prejudica sua imagem entre os eleitores que ainda estão indecisos ou que votaram nele em 2016, mas já se decepcionaram com seu estilo de governar”, diz o analista político e sociólogo da Universidade Columbia, Robert Y. Shapiro. “Ele mostrou falta de conhecimento e sensibilidade durante a crise actual”.


Donald Trump têm usado a China como meio de contornar a perda eleitoral que está às portas, mas na verdade, o tiro tem saído pela culatra. Às vezes, suas ameaças se concentram no aumento as taxas aduaneiras para os bens de origem chinesa, outras vezes atira – se com a cabeça contra a China acusando – os de terem inventado um coronavírus para dizimar a humanidade. Isso, embora seus próprios serviços secretos e numerosos cientistas internacionais tenham concluído que, o Sars-Cov-2 não foi criado artificialmente, tendo - se originado num animal. Donald Trump está a tirar aos poucos as botas da Casa Branca, não se pode duvidar de sua derrota tenebrosa em 2020.

 

BEM – HAJA!