Luanda - O Grupo Boa Vida, cumpre o dever de esclarecer a opinião pública nacional e internacional, quanto as informações que circulam nas redes sociais, onde é apontado como um dos causadores do processo que levou a falência do Banco Angolano de Negócios e Comércio – BANC em Fevereiro de 2019. Informações falsas, que lesam o bom nome do grupo, com mais de vinte anos no mercado angolano e internacional nos mais diversos ramos.

Fonte: GBV

Chocados com as acusações públicas que visam igualmente denegrir a imagem do seu Presidente do Conselho de Administração o Sr. Tomasz Dowbor. Importa referir, que o Grupo sempre esteve alinhado com as estratégias do Executivo na diversificação da economia e geração de postos de trabalho que ao longo desses anos, resultou em mais de 4 mil postos de trabalho directo e 2 mil indirectos.

 

Queremos aqui destacar, que o Grupo Boa Vida, nunca e em momento algum negou ter recebido do BANC qualquer crédito, sempre fomos claros e transparentes neste sentido, pelo que importa esclarecer o seguinte:

 

1. No começo da implementação dos projectos de construção de habitações, os irmãos Tomasz e Wojciech Dowbor procederam um investimento de mais 100.000.000,00 USD (Cem milhões de dólares americanos) dos capitais próprios para estruturação, implementação e construção da Urbanização Boa Vida - UBV;

 

2. Em 2014 recebemos do Banco Angolano de Negócios e Comércio – BANC, o financiamento de que se fez referência e que hoje não ultrapassa os 2.000.000.000,00 (Dois mil milhões de kwanzas) que foi destinado a aceleração e suporte das despesas adicionais para operacionalização da construção de habitações, em função de um elevado número de solicitações por parte dos clientes do BANC para aquisição de casas na Urbanização Boa Vida, por via de crédito bancário;

 

3. Ao longo dos anos de 2014 à 2018, as empresas do Grupo Poltec e BoaVida pagaram ao BANC valores destinados a amortização de capitais, juros e taxas, sendo um dos mais disciplinados e credíveis clientes do BANC, garantindo o pagamento mensal das suas prestações. Não obstante a isso o BANC tem em sua posse garantias reais sobre formato dos imóveis com respectivos registos prediais, hipotecados à favor do BANC de acordo as exigências contratuais para cedência do referido crédito;

 

4. A Urbanização Boa Vida, procedeu com assinatura dos contratos suportados pelas garantias reais, sob formato dos imóveis com respectivos registos prediais, hipotecados à favor do BANC de acordo as exigências contratuais para cedência do referido crédito, cujas garantias cedidas cobrem o dobro do valor cedido, que se traduz em mais de 200%;


5. Após a análise do relatório do BNA sobre a falência do BANC, que foi decretada em 2019, com 41.720.020. 000,00 (Quarenta e um bilhões, setecentos e vinte milhões e vinte mil kwanzas) de dívida, sendo que 2.000.000.000,00 (Dois mil milhões de kwanzas) foi o crédito cedido, as empresas do Grupo Poltec e BoaVida o que representa 4% do valor falido do BANC.


6. Na sequência do contexto macroeconómico a Urbanização Boa Vida, solicitou várias vezes em 2018, bem antes da falência do BANC, uma reavaliação do formato e reestruturação do crédito em função da deterioração do ambiente económico que provocou um colapso financeiro nos mais variados sectores e que veio a agravar o ambiente empresarial;


7. O GRUPO BOAVIDA, mantém a sua capacidade de gestão, eficácia, comprometimento, responsabilidade em todos os projectos, activos, financiamentos confiados e continuará disponível a qualquer esclarecimento sobre o assunto, assim como mostra-se disponível a colaborar com os órgãos de justiça.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO GRUPO BOA VIDA S.A, EM LUANDA, AOS 27 DE JUNHO DE 2020.

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