Moxico – O caso das exonerações e nomeações no sector da educação no Moxico, vai provando que ainda continuamos apostar no erro que o MPLA diz querer corrigir.

Fonte: Club-k.net
Ora, o Gonçalves Mwandumba fez mexidas no seu xadrez governativo onde viu-se a exoneração de seu amigo Ricardo Raimundo, da Direção da Educação do Moxico, nomeando assim o Valeriano Chimo; a este incumbe a responsabilidade de dirigir o sector da educação na província, como exonerar e nomear directores de escolas.

Mas, aqui assiste-se uma autêntica palhaçada, ou melhor o legado da Ordem Superior, em pouco tempo da tomada de posse do novo patrão da Direcção da Educação, assistiu-se a exoneração de vários directores de algumas escolas e, também a nomeação de directores onde constam pessoas familiares de altos dirigentes da província.

Porém, dentre às exonerações e nomeações feitas, o actual Director da educação da província é acusado de ter nomeado seus amigos e familiares de seus compadres para facilitar a pilhagem neste sector, mas segundo informações o actual director nega de ter sido ele a fazer as mexidas ou melhor as ordens superiores já tinham uma lista de nomeados, e ainda nem foi ele a empossar os mesmos, como diz o adágio "camaleão que dorme à onda leva", o Valeriano Chimo esteve a dormir enquanto a Coordenação de Gestão da Educação do Moxico esteve a realizar a cerimónia de empossamento, onde até viu-se o jovem Firmino Catumbela fora do xadrez (quando constava na lista de nomeados, para dirigir a escola Cda Tchifuchi) segundo informações por se tratar de um cidadão que tem uma militância duvidosa no MPLA, ainda acrestou a fonte que o senhor Amândio enquanto coordenador da comissão fez saber ao jovem Catumbela que não poderia tomar posse.

Mas como é possível um Coordenador de uma Comissão de Gestão tendo terminado o seu tempo de trabalho, ainda realiza cerimónia de empossamento?

O Director da Educação do Moxico, Valeriano Chimo, enquanto não vir à público dizer se foi ele quem nomeou, acho ser justo dizerem que foi mesmo ele, afinal a ele compete exonerar e nomear directores escolares.

Ao Amândio enquanto coordenador de uma comissão, que até certa altura foi acusada de ser uma máfia para perpetuar os crimes de Ricardo Raimundo, e, é também normal ser acusada de abuso de poder e ingerência administrativa, tudo indica à sombra da Ordem Superior.

Não se compreende a abstinência dos dirigentes desta província insistirem no erro, que o João Lourenço diz estar a corrigir.