Luanda - A selecção do Togo voltou atrás e decidiu este sábado participar na Taça das Confederações Africanas (CAN), um dia depois de ter sido atacada a tiro no enclave de Cabinda, na chegada a Angola, a anfitriã do torneio. O atentado de ontem causou a morte a três pessoas e dois jogadores ficaram feridos.


Fonte: Correio da manha

A selecção togolesa voltou atrás na decisão de abandonar a CAN, na sequência de uma reunião entre uma delegação da Confederação Africana de Futebol, responsáveis da selecção do Togo e o ministro angolano das Relaçoes Externas, Assunção dos Anjos. "O Togo concordou continuar na competição", informou fonte do Governo de Angola.


O início da competição está marcado para amanhã, mas Thomas Dossevi já veio pedir o adiamento do torneio. 'O Togo exige que o início da competição seja adiado para que possamos enterrar os nossos mortos e depois regressarmos para jogar', apelou o futebolista togolês.


A selecção chegou a anunciar o seu abandono da CAN, tendo mesmo o avançado Jonathan Aiyite assegurado que a posição era irreversível e que nem mesmo o presidente dos EUA, Barack Obama, os faria mudar de posição. A mesma opinião foi partilhada pelo médio Alaixys Romao que, em declarações ao jornal francês 'L'Equipe', revelou que que a selecção togolesa falou com as adversárias do grupo B (Gana, Costa do Marfim e Burkina Faso) para as convencer a boicotar a maior competição futebolística em África, que tem início marcado para hoje.