Lisboa – Um efectivo da Polícia Nacional identificado apenas por “Comandante Lazaro” está a ser identificado como tendo feito parta da operação, do dia 11 de Novembro, que resultou no assassinado do jovem Inocêncio de Brito e na repressão de outros jovens.

Fonte: Club-k.net

O “Comandante Lazaro”, segundo as testemunhas, foi quem, nesta manifestação, se encarregou de espancar brutalmente a activista Laurinda Gouveia, e ordenado ao rapto de outros jovens. As testemunhas acusam-lhe de antecedentes de outros actos de repressão.

 

“Comandante Lazaro já tivera espancado, no passado, a Laurinda Gouveia dentro de uma esquadra, sob o olhar dos seus subalternos, quando ela estava concebida. A espancou e só parou quando Laurinda mijou-se e perdeu os sentidos”, escreve a fonte acrescentando que “o mesmo Lazaro voltou a espancar Laurinda na manifestação do dia 11, ao ponto que Laurinda voltou outra vez a perder os sentidos”.

 

Ainda segundo a testemunha “O mesmo Lazaro ordenou o rapto de Laurinda e dois outros jovens na última sexta feira, e foram levados para mata longe da cidade, e colocados de joelhos e ameaçados com uma bala na cabeça. por últimos foram abandonados na mata durante a noite”.

 

“Perante tamanho terror e barbaridade, a Polícia Nacional de Angola não diz nada, A OMA não diz nada, as igrejas não dizem nada, as mulheres não dizem nada, ninguém diz nada. Mas como pode-se tolerar isso em pleno ano 2020?”, lamenta a fonte considerando estar-se diante de um crime grave.