Luanda - No dia 15 de Dezembro do corrente ano, dei conta de que fui brindado pelo portal Club-K com uma notícia intitulada "Viana: Administrador para área financeira e orçamental acusado de corrupção", do qual sou o tema central. Resignar-me-ia a reconhecer em silêncio tamanha publicidade, não fosse o carácter calunioso e, sobretudo, falacioso das referências que aí me são feitas — o que me obriga a exercer a faculdade legal de resposta.

Fonte: Club-k.net

DIREITO DE RESPOSTA

É absolutamente falsa a informação veiculada, que fere o direito do contraditório. A finalidade da matéria publicada visa confundir a opinião pública.


É, igualmente, falso afirmar que que terei criado manobras para desviar dinheiro do programa de combate à pobreza. Trata-se, pois de um facto que nunca aconteceu, fabricado de forma ingênua na ânsia de adornar a maldade, fruto da frustração da exoneração de alguns incompetentes e acima de tudo vigaristas.


O Programa de combate à pobreza é acompanhado directamente por outros órgãos da administração municipal e nunca orientei o suposto denunciante para qualquer manobra, logo concluo que mentiram a opinião pública, com as suas alegações e instigações.


Em primeiro lugar, convido o meu jornalista a indicar as supostas empresas utilizadas para aludido esquema de corrupção

Impõe-se ainda uma segunda questão: o que o Club K pretende ao me imputar uma acusação de tamanha maldade?

Não existe nenhum processo crime contra, sou um servidor público, comprometido com o combate à corrupção e promotor da transparência.


O artigo em questão induz o leitor em interpretações forçadas. Parece uma tentativa pueril de construir um enredo ideal em que eu figuro como o “mau da fita”.


Dito isto, resta concluir dizendo que o texto a que agora respondo, das duas uma: ou constitui uma pública demonstração de animosidade e má fé com recurso a calúnias gratuitas e infundadas; ou é tão só uma tentativa de me desmoralizar para me divorciar com o rigor e a transparência, essa sim é a estratégia dos verdadeiros inimigos da gestão da coisa pública.

Rui Santos