Luanda - O impacto causado pela pandemia do novo coronavírus transformou as regras sanitárias , a economia e o convívio social.

Fonte: Club-k.net

Apesar do Governo Angolano ter criado leis especificas para tentar conter o avanço da Covid 19, com sanções severas para quem não cumprir as regras nelas estabelecidas, infelizmente algumas empresas entendem ter total imunidade às mesmas incumprindo grosseiramente o estabelecido mesmo que tal coloque em causa e em perigo a saúde pública no país.


Não obstante o Decreto Presidencial n. 314/20, de 11 de Dezembro que tem por objecto estabelecer as medidas excepcionais e temporárias a vigorar durante a situação de calamidade pública declarada em Angola prever claramente no numero 5 do artigo 23 que não são permitidos espetáculos de música e dança, no passado dia 27 de Dezembro, o grupo Castel juntou nos Mangais mais de 600 pessoas numa festa patrocinada pela Cuca, em que os convidados circulavam sem máscara.


O sentimento de que estão acima da Lei e de impunidade face ao seu incumprimento é claramente visível quando, sem qualquer pudor, se publicita o encontro nas redes sociais e, a céu aberto e à vista de qualquer transeunte, se dá primazia aos interesses económicos em detrimento do bem mais valioso que é a vida.


É pois importante salientar a necessidade de fiscalização e actuação dos órgãos competentes no que respeita ao cumprimento do estabelecido na Lei, salvaguardando assim interesses comuns e primordiais na sociedade actual.


Como é que há famílias punidas por terem estado com mais de 6 pessoas em casa na noite de natal e depois são permitidas festas desta dimensão? Onde está a igualdade? Onde está o civismo e proteção de todos à pandemia instalada?