Lisboa – Lisboa – O anuncio esta semana da exoneração de Justino Gabriel Guedes Canguia, do cargo de director administrativo e financeiro da secretaria-geral do Presidente está merecer leituras adversas em meios políticos em Luanda, por acontecer dias depois de o mesmo ter ido a Tribunal para depor no processo  que envolve o antigo ministro Manuel Rabelais.

Fonte: Club-k.net

Funcionario da presidência da República, Justino Gabriel Guedes Canguia é citado num das paginas do processo como casado com Maria da Glória jabuti Bangula, uma cidadã que "ao tempo tinha sido contratada pelo GRECIMA para fazer analise do sistema integrado de gestão financeira do Estado (SIGFE)".


No passado dia 17 de Fevereiro, Justino Canguia foi chamado para prestar esclarecimentos respeitante a gestão de Manuel Rabelais enquanto antigo director do extinto Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA). Justino Canguia disse ao Juiz que não houve nada de anormal no que concerne ao orçamento do estado nas contas do GRECIMA, órgão que funcionava na esfera do gabinete presidencial.

 

“As declarações não caíram bem aos que querem colocar MR no poço da humilhação. Ela devia acusá-lo com inverdades para facilitar a pretensão das ordens superiores”, vaticina uma fonte que acompanha o julgamento, lembrando que está, terá sido a primeira vez em que Presidência da República de Angola anuncia, em comunicado, a exoneração de um quadro da sua secretária-geral.

 

Também, num artigo de opinião publicado pelo portal “Lil Past News”, o articulista Nelson Meia, apresenta Justino Canguia como alguém que “não acompanhou as teses da acusação, ou seja, não corroborou com a ficção do Ministério Público”, acrescentando que o mesmo “disse a verdade, só a verdade e nada além da verdade, que jurou defender perante o tribunal, único órgão competente para ministrar a justiça. Não seguiu, por isso, o guião que queriam que seguisse”.