Londres - Os sinais dos tempos sobre a nossa forma de organizar uma sociedade em democracia têm dado sinais de como os governos devem seguir.

Fonte: Club-k.net

A democracia como poder do povo, cabe ao seu titular delinear os passos, as regras para fazer acontecer esse desiderato.


O MPLA continua nas trevas do passado. Pensa que os tempos são os mesmos e numa sociedade moderna, tecnológica e com um senso despertador elevado. Comunistas no passado, no presente, comunistas para sempre, pretendem continuar a desenvolver a desigualdade social, o desrespeito dos direitos humanos, a fome, a falta de saúde, habitação, de trabalho como elementos determinantes para a mendicidade e dependência total num país onde tem tudo para dar certo.


Quem nunca foi democrático no passado, não pode transformar-se da noite para o dia como democrata, faça passar o pleonasmo. A prática demonstra isso: os meios de comunicação sociais partidarizados, as instituições do Estado são dependentes de um sujeito que se intitula o único representante dos angolanos, quando a corrupção galopante ou seja, o fenómeno corrupção é a bandeira do presidente da república que continua a ser uma realidade profunda e complexa, fazendo contratos simplicados em nome próprio e dos amigos, onde seu director de gabinete Edeltrudes Costa, depois de várias reportagens feitas por órgãos idôneos portugueses apresentarem factos sobre a conduta do Senhor e todos  os outros membros do MPLA, não são tidos nem achados pela justiça angolana. Assim, querem falar de qual combate a corrupção?

O MPLA nunca teve um projecto de governação para os angolanos; o que lhes une até agora é somente o dinheiro. Os Membros do MPLA estão unidos apenas pelo factor many, enquanto elemento de união também é elemento de desunião e conflitos internos  como acompanhamos a fragilidade existente no seio deles. Será determinante nos próximos meses perceber o declinio dessa organização politica; mas a verdade é que estão em queda livre! É só acompanhar os discursos desconcertados entre eles! A vice presidente, num dia anterior, arrogante, disse uma coisa, para depois, com mais friesa, talvéz por ter sido aconselhada, foi prudente, alegando que o MPLA estava aberto para dialogar com aqueles que têm ideias contrárias. O porta voz do mesmo partido, fez uma conferência no dia 11 de março, onde apenas falou e não disse absolutamente nada. Andam a ver estrelas. Apresentam-se como fortes, mas interiormente andam completamente fragilizados. Jogo sujo; muito cuidado. O governo que sustenta o Estado, não tem um plano directório, onde os camaradas se revêem. O poder administrativo do Estado foi violado e continua a sê-lo.


Os três vicios que um governo pode cometer no exercício do seu mandato, violando assim as actividades administrativas do Estado são: incompetência, abuso de poder  e violação da lei. Infelizmente, no nosso país esse comportamento é o pão de cada dia! O Presidente do MPLA e seu elenco violam sistematicamente a constituição e a lei; a constituição e a lei usam-nas apenas quando as serve.


Diante de todos os factos provados e observados pelos cidadãos desse lindo país e diante de uma governação danosa e dolosa dos nossos supostos administradores do Estado há quarenta e seis anos, está claro que os  tempos mudaram. São outros momentos e muitos novos actores se destacam na busca do verdadeiro Estado constitucional e de direito, onde o MPLA não pode ser parte e se for, terá de ser na oposição, onde ficará o resto da vida com o risco de ser extinto.


O povo despertou, os meios de comunicação sociais do Estado e muitos privados pertencentes a entidades do governo, hoje não têm valores nenhum porquanto há uma nova força que se chama “ REDES SOCIAIS”. A informação chega em primeira mão a destampar as malandrices de quem pensa que Angola é herança dos seus avós.


Todavia, os partidos politicos na oposição, os verdadeiros opositores, a igreja católica e outras denominações, mais  a sociedade civil devem unir-se, no sentido de fazer uma corrente positiva, exigindo ao MPLA o cumprimento da lei. A exigência deve ser frequente ao longo desse ano a fim de que o Senhor Manico saia da CNE e se constitua uma “CNE IMPARCIAL”, baseado na legalidade e no princípio da igualdade, a exigência do “ FICRE ” – ficheiro informático central de registo eleitoral e a sua actualização, exigir do ministério do território o registo dos cartões eleitorais e as devidas actualizações para os maiores de 17 anos e àqueles que mudaram de cidades e daqueles que perderam os cartões; exigir  à Assembleia Nacional a aprovação na generalidade da última lei mais importante sobre as autarquias. Existem N problemas a se combater, mas esses elementos podem ser determinantes para as próximas eleições. Deve haver sincronia de ideias para desmantelar os truques de revisão da constituição em prol do MPLAPT e seu presidente a fim de que vença a democracia e a vontade do povo sofredor angolano.


Nesse sentido, o partido Estado por mais milhões que venha investir  nas empresas INDRA, CINFIC e  bocas de aluguer que só sabem falar e não dizer, nas próximas eleições, se o presidente não eleito pelo povo em 2017, as convocar, perderá para a oposição mesmo com todos os “ TRUQUES ” porque o descontentamento é genérico e atinge entidades do próprio partido que estão dispostos a decifrar as manobras que há anos o sistema tem vindo a fazer; nesse sentido a perda será de 75% contra 25%; setenta e cinco a favor da oposição e vinte cinco pertencentes ao MPLA-PT. Caso se consiga exigir transparência a todos os níveis do processo eleitoral, o MPLA obterá chapa oitenta; será envergonhada e se não se pôr em seu lugar, desaparecerá.


Contudo, a união de todas as forças vivas da Nação é chamada para esse esforço especial para contornar as manobras do adversário. Os mesmos, estão sem norte, quando vêm a público, através dos meios de comunicação sociais e  das redes sociais, percebe-se o nervosismo porquanto sentem que o poder os foge dia após dia. A história de equilibrar  a Assembleia Nacional entre os deputados de quem governa e os da oposição por cada eleição parlamentar realizada em cinco , cinco anos e perda de 10% de votos por parte do MPLA e os dizeres de que o MPLA continua a ter muitos adéptos para os votarem é tudo falácia; é tudo uma estratégia de medir a pulsação de quem ouve para analisar se convém ou não fazer um fraude de tipo qualificada. Mas saibai, todos vós que andais a alimentar ideias como essas: depois do voto de 2022, o povo dár-vos-á as devidas respostas.


Que Deus proteja todos àqueles que lutam em prol de uma Angola melhor para todos.

Por Talagongo Okola e António Correia