Luanda - O Dr Manuel Rabelais que dirigiu a Rádio Nacional de Angola em momentos difíceis e com muito sucesso, foi também o Ministro da Comunicação Social que revolucionou o sector e uniu a familia de jornalistas e todos os profissionais da classe, sem exclusão, muitos deles fortemente hostilizados, perseguidos e desprezados pelo regime do Mpla. A historia é testemunha.

Fonte: Jornalistas

Haviam barreiras, tabus e até a existência de companheiros nossos que eram impedidos de ter acesso às instalações públicas ligadas aos Meios de Comunicação Social.

Foi Manuel Rabelais quem derrubou tais barreiras e promoveu a aproximação entre os profissionais da classe incluindo a recuraçao de grandes e excelentes profissionais afastados ou desavindos com o sistema como Reginaldo Silva, Ismael Mateus, Silva Junior entre outros.

No mandato de 2012 a 2017, ja como Director do Grecima, manteve o espirito de reconciliação da classe.

Coordenou campanhas no âmbito da defesa, protecçao e promoção da Melhoria da Imagem de Angola, das suas instituições e dos principais dirigentes como também do nosso povo, da nossa cultura fortemente atacados por todos os lados.

Dizemos que não estás só, aí nesse julgamento sem razão de ser, pois tudo nos leva a crer que é a primeira vez no mundo que esteja a ser posto em causa tanto trabalho realizado com dedicação em defesa da imagem de uma Nação e salvaguardo pelo secreto Estado.

Um trabalho desenvolvido em perfeita conexão com os órgãos de defesa e de segurança e alinhados pela estratégia eleitoral do MPLA partido vencedor das eleições de 2012, cuja estratégia culminou com a vitoria do Mpla e do seu candidato Joao Lourenço nas eleições de 2017, num contexto dificilimo de crise econômica, financeira e orçamental.

Nós acompanhamos a grande mobilização e preparação de toda a maquina com escassos meios técnicos e meios humanos para que as Victorias do MPLA em 2008, 2012 e 2017 fossem concretizadas.

Criou-se, nos três últimos processos eleitorais , o ESTADO MAIOR DA COMUNICAÇÃO SOCIAL que na verdade integrava as áreas de Comunicação Institucional e Comunicação Social, numa enorme e muito saudável conexão de esforços com assessores de imprensa, adidos de imprensa, jornalistas, analistas e comentaristas políticos, órgãos de comunicação social públicos e privados, empresas de comunicação e marketing nacionais e estrangeiros, fazedores de opinião, lobbies dentro e fora de Angola etc etc.

Nós acompanhamos e vivemos os sacrifícios de andar pelo país todo, via terrestre, noite e dia com chuva ou com sol.

O trabalho foi árduo e os resultados estiveram a vista de todos.
Foram momentos ímpares de orgulho nacional para todos, visto que a imagem positiva de Angola era divulgada por canais internacionais.

Por isso e por outros feitos seus é que em uníssono apelamos que não estás só neste injusto processo.

Deus sabe das coisas. Nós que estivemos e participamos de tudo também sabemos.

Não estás só e representas muita gente, todos nós que contigo caminhamos nas várias e difíceis mas muito Honrosas missões de Estado.

Não é demais lembrar que durante as sessões de audiência foram ouvidos os declarantes arrolados pelo Tribunal e ficou claro que quer o Estado, o Banco Nacional, o BCI ou outra qualquer instituição foram lesadas pelas operações legalmente efectuadas e que em rigor não se cometeu qualquer crime.

Ficou também esclarecido que o que terá havido é violação à Lei Cambial que é sancionada com multa, embora tudo fora feito para honrar compromissos do Estado angolano e em defesa do país, das suas Instituições e dos seus principais dirigentes com destaque para o Presidente Republica.

(Jornalistas reformados e no activo)