Luanda - A uma semana do oficial Dia da Juventude, os líderes juvenis angolanos mostram-se divididos quanto ao sucesso ou falta dele na governação de João Lourenço.

Fonte: VOA

Com o aproximar das eleições os jovens irão cnstituir um imortante bloco eleitoral e é portanto de prever um agudizar de posições diferentes das organizações juvenis.

 

Isso é agora já evidente. Para Gaspar Fernandes (na foto), líder da Juventude do Partido de Renovação Social, JURS, as promessas de João Lourenço nas eleições de 2017, no capítulo da juventude estão longe de serem cumpridas e aponta como exemplo o agravamento da falta de empregos.

 

“A questão dos 500 mil empregos (prometidos pelo presidente) é só ver o número de jovens pedindo ajuda nas ruas”, disse.

 

A mesma opinião tem Agostinho Kamuango, líder da Juventude da UNITA, que além do não cumprimento das promessas eleitorais de 500 mil empregos, Kamuango, lamenta também não terem sido cumpridas, os 30 por cento das habitações para a juventude.

 

Como a que sublinhar as divisões Kamuango disse que o 14 de Abril (o Dia da Juventude) “para nós não representa a juventude angola” tendo depois dito que o presidente e o seu governo “estão longe de concretizar” as promessas dos 500 mil empregos e 30% das habitações para os jovens.

 

Crispiniano dos Santos primeiro secretário nacional da JMPLA, negou prestar qualquer informação mas Isaías Calunga, presidente do Conselho Nacional da Juventude de Angola, veio em defesa de João Lourenço, afirmando que o governo esta a concretizar as suas promessas excepto a que diz respeito aos empregos por culpa da crise económica e da Covid-19, mas que se concretiza timidamente.