Lisboa - São atribuídas a José Eduardo dos Santos (JES), manifestações  que identificam a sua objecção quanto a questão da  TPA  em ser  dirigida por um familiar seu, neste caso a sua filha, Tchizé dos Santos. A comiseração de JES é coadunada, com a posição  de uma corrente familiar ao qual se inclui Maria Luisa Abrantes, que desencoraja a incursão da jovem.


Fonte: Club-k.net

Rabelais pretendiam comprometer  PR   com actos de nepotismo

No círculo familiar, esta  oposição ganhou consistência após a exposição de Tchizé dos Santos  num  embate público que envolveu a carismática  líder do Sindicato dos Jornalistas, Luisa Rogério. A  filha do PR, chegou a mover um processo judicial contra aquela.

 Por outro lado, altos funcionários na sede central  do  MPLA, em Luanda, entendem que a TPA deve ser entregue a alguém com cunho político devido à  sua importância  de “servidora” do regime. (entenda-se aparelho de instrumentalização)

 

 A idéia de colocar Tchizé dos Santos   na liderança da TPA, partiu da direcção cessante do Ministério da Comunicação Social. Na altura do afastamento das anteriores direcções da TPA e RNA, o então ministro Manuel Rabelais, deu a entender que a entrada da filha do PR, na empresa,  correspondia a uma orientação  superior.


Entretanto, elementos que se apresentam como próximos,  a   Tchizé dos Santos promovem, na internet, a idéia de que  a mesma nunca teve pretensão  de ser directora da TPA. justificam que este acto de nepotismo é  de autoria do antigo Ministro  Manuel Rabelais. Esta tese,  dos supostos  “amigos”  de Tchizé  é sustentada no  teor de um comunicado da mesma em que  dizia que era o ministro Rabelais  quem lhe chamou após ter acesso as suas qualificações. Quanto à saída da jovem,  no parlamento angolano  que se julgava ser o primeiro passo para ser transferidas para a televisão, as mesmas figuras fazem notar que a empresaria  solicitou  dispensa devido ao seu estado de gravidez. 

 

A nova ministra Carolina Cerqueira pretende  nomear uma nova direcção para as empresas ligadas ao Ministério. Defendeu tal necessidade esta Quinta feira num encontro com jornalistas da RNA  no CEFOJOR em Luanda. O passo da mesma  é reforçado com um anuncio interno, na TPA, feito por Helder Barber, coordenador da televisão ao qual anuncia a cessação do mandato da comissão de gestão por si coordenada.


Não há ainda informação de quem venha ser o futuro PCA, conforme nova designação a ser adoptada. Antes da formação do novo governo, Manuel Rabelais pensava no deputado João Melo que terá declinado.