«Os dirigentes da FLEC querem a paz e insistem na necessidade de negociações com Angola, mas a resposta de Luanda tem sido o assassinato de cabindas para além das fronteiras de Angola e de Cabinda» afirma Nzita Tiago, «as acções angolanas, assim como a violação das fronteiras, só podem ser encaradas como terrorismo de Estado, que tem sido encorajado pelas antigas potências colonizadoras, revelando assim que está em curso um novo plano de escravização em Cabinda e nos congos» acusa o líder da resistência.

Nzita Tiago diz que a comunidade internacional deverá assumir as «graves consequências» do seu silêncio perante a «arrogância» de Luanda contra o povo de Cabinda, e denuncia a «indiferença da União Europeia, União Africana e da ONU, quando Angola viola abertamente as fronteiras dos congos para caçar cabindas refugiados nestes países».

«Os países da África subsaariana são também responsáveis dos actos que os angolanos estão a cometer em Cabinda, por não assistência a povo em perigo, é uma vergonha e uma irresponsabilidade» disse.

O presidente da FLEC considera também que a «imunidade de Angola face aos crimes cometidos em Cabinda e nos congos» está apoiada na força militar que Luanda constituiu «hipotecando o petróleo de Cabinda contra armas, demonstrado no caso de Angolagate que está ser julgado em Paris.»
 
Fonte: PNN Portuguese News Network