Lisboa - A OMA, braço feminino do MPLA, esta em vias de convocar nas próximas semanas, para comparecer na sua sede na vila Alice, o director de informação da RNA e jornalista Eduardo Magalhães envolvido num episodio de agressão verbal contra uma colega Sany Fuchi, a margem de uma reunião na de caracter editorial, no passado dia 15 de Abril.


Fonte: Club-k.net


No decorrer da reunião, ao qual conduziu na sua qualidade de director de informação, Eduardo Magalhães teria humilhado a colega, usando adjetivos ou nomes feios contra os seus órgãos sexuais, da mãe e do pai da jovem jornalista. A lesada chorou tendo sido salva com a chegada de membros da comissão de gestão que ao passarem pelo corredor aperceberam-se do incidente.

 

Sany Fuchi ganhou simpatia de senhoras da OMA que estão no parlamento, no seguimento de cobertura que a mesma ia fazendo na Assembléia Nacional. As senhoras do MPLA souberam que a mesma foi agredida através das suas “antenas” tendo elas decidido que a secção desta organização que trata dos abusos contra as mulheres deveria convocar Eduardo Magalhães.

 

De acordo com uma composição de dados, Eduardo Magalhães que denotava exaustado neste dia, teria intimidado os colegas que descordavam com a sua filosofia de trabalho. Ameaçou proceder com afastamentos tão logo que assumisse um lugar de destaque na direcção da empresa. (Da entender que já goza da simpatia da nova ministra).

 

Consta que neste mesmo dia, Eduardo Magalhães foi ao conselho editorial da RNA tendo ameaçado igualmente um dos seus membros, Belchior de Carvalho e Silva Junior , identificado como opositor dos seus métodos de trabalho.

 

Eduardo Magalhães é um dos mais controversos profissionais da casa. Era próximo do general Fernando Miala tendo se afastado quando este teve problemas com o regime. Tornou-se “muito” a Manuel Rabelais de quem passou a renegar logo após a sua exoneração do cargo de Ministro. Numa reunião no CEFOJOR chegou a oferecer-se a fazer um dossiê sobre a gestão daquele no que respeita a saúde da RNA.