CAROS COMPATRIOTAS E TRABALHADORES ANGOLANOS!

Nas vésperas das comemorações de mais um 1º de Maio, o Grupo de Reforma Sindical Angolano, apela a todos os trabalhadores Angolanos a tomada de consciência Nacional, sobre o difícil caminho que tem de percorrer, para ver salvaguardados os seus interesses de classe, no Estado Democrático de Direito.

Fonte: Grupo de reforma


É necessário, ter em conta que os inimigos da classe hoje, já estão identificados, nao obstante as tecnicas de manipulaçao ideologica utilizado e não só, para continuar a enganar os trabalhadores Angolanos. Queremos acreditar que eles (Inimigo de classe) se esqueceram que as dificuldades sócias económicas que tem submeidos os trabalhadores são o único meio que tem vindo ao longo de mais de 33 anos influenciar positivamente no aumento da tomada de consciencia nacional dos trabalhadores Angolanos. Caros Trabalhadores!



Com relação ao comportamento que alguns lideres sindicais tem vindo apresentar, nalguns casos mesmo se colocando em defesa dos interesses das entidade patronal, isto feito a troca de uns poucos dólares, estamos confiantes que num futuro curto o tempo se responsabilizará de julga-los , por quanto, esta atitude não é mais senão do que traição aos nobres desígnios  dos trabalhadores Angolanos, cuja a responsabilidade maior é atribuida a força politica que o povo angolano confiou e delegou o poder politico para o representar em Novembro de 1975. Caros Compatriotas!



No contexto político actual os trabalhadores Angolanos clamam por um movimento sindical politicamente formada nos três tipos de luta de classe, nomeadamente (Politica, ideologica e económica - social).


A fase actual é de extrema Crise Politica -Ideológica Económica e Social, causada e influenciada pela ganância de obtenção de lucros fabulosos a menor custos, pelas politicas económicas de desenvolvimento empregues pelo poder politico que servem todos os interesses possíveis menos os interesses nacional, este que devia salvaguardar os interesses dos trabalhadores Angolanos. Tudo isto só é possível porque o poder politica se encontra em mãos alheias, quando na realidade de acordo a constituição devia estar em mãos de representantes dos trabalhadores Angolanos. Com tudo isto se tornou possível deve constituir a chave de reflexão nas comemorações neste 1º de Maio de 2010.



Não nos podemos esquecer que foram os operários e Camponeses Angolanos na sua maioria, sem querer descurar as outras que militarmente se bateram com armas nas mãos contra o colonialismo português para que Angola fosse hoje nação livre e independente. Mais recordamos que esta luta foi feita no sentido de que a independência fosse Total e Completa. Isto é Independência política e económica. – Caros Trabalhadores!


Porque razão, hoje os representantes na qual os trabalhadores angolans delegaram o poder politica, já nem sequer falam da necessidade da definiçao de uma estategia e tactica para tornar possivel a indepedencia económica? – É este, sem a mínima razão de dúvida o problema maior que deve merecer atençao de todos os trabalhadores Angolanos. - Porque razão mais de 34 anos de independência politica Angolana, o MPLA não consegue definir uma estratégia e táctica para a obtenção da independência económica? - Sem independência Económica não haverá desenvolvimento, sem desenvolvimento não haverá progresso social, não haverá nenhuma estratégia política que reduza a pobreza, no sentido estreito da palavra, a menos que nos queiramos enganar a nós próprios e os trabalhadores Angolanos.



Perante esta verdade nua e crua, estamos conscientes de que as melhorias das condições sócio económico dos trabalhadores Angolanos jamais serão realizadas, se o poder político continuar fora da posse dos verdadeiros representantes desta classe. Estamos a falar dos intelectuais revolucionários e outras que se revêem na ideologia das classes assalariados, em representação de todos os trabalhadores Angolanos.
Não basta ser técnico médio ou superior, para que este esteja logo dotado de espírito e moral que lhe permite identificar se com a causa das classes mais desfavorecidas, que compõem o tecido Social Angolano. É necessário que este cidadão renuncie os privilégios e o conforto que a sua condição social lhe confere. É necessário que ele tenha moral para baixar até ao nível em estes trabalhadores se encontram e subam com eles na luta de classe para a conquista de novos valores morais no Estado democrático de direito. Para tal este cidadão deve estar disposto a passar sacrifícios, como passaram os operários, camponeses e alguns intelectuais revolucionários, aquando da luta de libertação nacional.
É na base deste pressuposto onde se deve encontrar os verdadeiros representantes da classe trabalhadora Angolana e não pela forma de nomeações e indicações sem que se prove que este cidadão esta temperado para suportar tais sacrifícios a beneficio único e exclusivo de garantir o bem estar de todas as classes sociais que compõem o tecido social em Angola.



Onde estão a UNTA A CGSILA E OUTROS que se dizem representantes dos trabalhadores Angolanos, nesta luta para reposição do poder politico, aos trabalhadores angolanos?


Pois então neste primeiro de Maio de 2010 , todos os trabalhadores  Angolano deverão gritar:,


Não queremos uma UNTA, Nem CGSILA , que seus activistas não tenham formação politica  , nos três tipos de luta de classe ( Politica ideológica ,Económica e Social ) .- É esta formação que lhe capacitará na condução dos trabalhadores Angolanos na a luta pela independência económica. É dizer os activistas sindicais da actual fase de luta para a obtenção económica deve ser o guia, o comandante do movimento sindical. É dizer ele deve abandonar o gabinete e ir ao encontro dos trabalhadores e dar formação politica sobre os três tipos de luta de classe, não importa donde.



Pois ,estes por pressão dos patrões não têm outra saída senão colocarem -se ao lado da entidade patronal ,traindo assim os interesses mais sagrados dos trabalhadores Angolanos. –



A nossa consciência Nacional e de classe cresceu e continua a crescer, ao ponto que já compreendemos que o problema maior dos trabalhadores Angolano, consiste essencialmente a volta do poder politico, e não das reivindicações económicas como nos querem convencer os actuais lideres sindicais, que em nenhum momento se mostraram preocupados com a questão do poder politico, mais sim com as reivindicações económicas, como sempre acontece.



Não! Não! Na fase actual, a estratégia tem de mudar pela seguinte razão: - Quando os representantes actuais do poder politico que é pertença dos trabalhadores Angolanos se predispuseram voluntariamente a tal tarefa em 1975, não nos parece que tinham tanto poderio económico, ao ponto de virarem as armas para os pobres trabalhadores que humildemente que lhes confiou tal poder a 34 anos atrás!
Ora se hoje achem contra aqueles que lhes confiou o poder politico é porque, depois do poder politico, desfizeram o compromisso com os trabalhadores, mais tudo isto passou primeiro pelo poder político. Ora se o Poder politico é pertença dos trabalhadores, não há nada que lhes impeça de reclamar tal poder, por formas a que ele usa tal poder para satisfazer a melhorias das suas condições de vida, uma vez que os representantes políticos a quem os trabalhadores Angolanos delegou o poder para lhe representar, pura e simplesmente não conseguiu honrar os compromissos assumidos aquando do contrato estabelecidos entre ambos. Mais os arquivos, estão aí, e podem ser consultados por quem quer que seja, como o faremos mais abaixo.


A ser consensual que alguém se apoderou do poder dos trabalhadores e virou as armas contra o dono do poder. Este acto constitui uma traição! Uma traição é crime! Todo crime é punível nos termos da lei !  –


Ora Assim sendo perante a tamanha traição os trabalhadores Angolanos devem, Pois neste primeiro de Maio utilizarem uma divisa a manifestar a indignação de tal traição usando a seguinte palavra de ordem 
Queremos de volta o nosso Poder Politico! Nem que nos matem! Queremos de volta o nosso poder político! Se a soberania reside no povo, então que restituam o poder ao povo…!



Ademais o Grupo de Reflexão Sindical, é de opinião de que se o partido no Poder na qual os trabalhadores lhe delegou o Poder para lhe representar, e este o açambarcou e tornou-se no seu maior inimigo, então os trabalhadores Angolanos não devem mais confiar o Poder a nenhuma força politica individual, muito menos confiar nas organizações sindicais existentes, mais sim confiar ao poder politico a uma Coligação de partido políticos a exemplos dos POC, S na qual a candidata as presidenciais independente Luziete Araújo, aderiu recentemente.



É um acto de louvar, e esperamos que outras formações políticas sobretudo os partidos ditos tradicionais e não só, aderem tal processo de coligação. Pois é a via correcta e justa, para fazer frente ao monstruoso monopólio internacional o responsável pelo atraso dos povos em vias de desenvolvimento. Alias a experiência de do passado já demonstrou que esta monstruosa força do mal só lhe pode travar a coligação de todos as forças politicas num respectivo país , devido a grande experiência que detêm neste arte de neocolonizaçao dos povos. E em Angola  não deve fugir a regra 



No ultimo caso os trabalhadores Angolanos através dos órgãos sindicais existentes devem Reorganizar e transforma-se num partido politico para directamente defender os seus próprios interesses. Pois, como diz o velho ditado o «cabrito em gorda com o olho do seu dono» . O *cabrito é o poder politico é o dono é o representante dos trabalhadores. * é dizer os trabalhadores Angolanos só se servirão , só se beneficiarão  do Poder politico se o poder politico estiver sob sua observação e gestão*



Então como é que os trabalhadores ANGOLANOS QUEREM VER OS SEUS DIREITOS FUNDAMENTAIS RESOLVIDOS SE OS SEUS REPRESENTANTES A QUEM ELE DELEGOU O PODER POLITICOS, ALIOU-SE AO SEU INIMIGO PRINCIPAL. – O MONOPOLIO INTERNACIONAL? Não é possivel! Não, não, nos enganem mais …!Caros Compatriotas! Caros Trabalhadores!



Para melhor compreenderemos a razao de ser do seguinte o apelo do Grupo de Reforma Sindical vamos rever a historia do passado, para podermos compreender o presente de formas a perspectivar o nosso futuro sem sobressalto


Em 14/1/1985, O C/da Presidente José Eduardo do Santos disse no discurso de abertura da 1ª Conferencia Nacional do MPLA Partido De trabalho disse:


1- (...Na minha opiniao , com a conquista da independencia Nacional, o povo Angolano sob direcçao do MPLA, alcançou uma retumbante vitoria historica sobre o colonialismo e o imperialismo que o sustentava, as massas trabalhadoras ( Angolanas) tomaram conta do PODER POLITICO, aclamaram a cntinuaçao da Revoluça Angolana e a definiaçao do socialismo como seu objectivo ...)* Construir um Estado Democratico e de Direito*


(...Paralelamente , no plano Internacinal , com o apoio dos circulos mais conservadores do Imperialismo, montaram uma grande maquina de propaganda para campanhas de denegerimento contra a Revoluçao Angolana e os seus dirigentes. No plano interno procuraram infiltrar-se nas instituiçoes do Estado, do partido, e das organizaçoes de massas e movem uma campanha permanente de boatos e mentiras para lançar a confusao ideologica e desmobilizar as massas das tarefas da revoluçao...)- Caros compatrioatas ! Se Acaso  conseguiram coom a confusao ideologica desmobilizar as massas das tarefas da Revoluçao , a quem responsabilizar ?



1.1- (…O regime da África do Sul, com o Apoio das forças mais retrógradas do imperialismo, organizou, armou e transformou uma (força interna) no seu principal instrumento para destruir a Revolução Angolana e IMPLANTAR O NEOCOLONIALISMO. Mudaram as circunstancias, mudaram os métodos, mas os objectivos do imperialismo em Angola permanece os mesmos. Cabe ao nosso povo defender-se com todos os meios ao seu alcance, seja no plano militar, politico, diplomático, económico ou outros. Ate aqui a mossa Revolução soube defender-se e estamos optimista quanto ao futuro.


Os membros do nosso partido está atento as manobras do imperialismo, dos seus agentes e dos oportunistas que não faltam em todas as fases.


O povo trabalhador, operários, camponeses e intelectuais revolucionários, está com o partido e confiam  na sua capacidade de dirigir a sua luta vitoriosa para o socialismo *Estado de direito*….) .caros trabalhadores !-Acaso não destruíram a revolução Angolana? Acaso não são visíveis sinais do neocolonialismo? Então qual é a estratégia que os nossos representantes a quem confiamos o poder politico tem para travar esta situação? E a unta e a cgsila que dizem dos oportunistas? Será possível continuar a confiar num partido que se mostrou e mostra incapaz de defender os interesses de quem lhe delegou o poder ?Pensamos que nao.



2- (…O partido não se pode esquecer que é o guardião da ideologia do proletariado *em representação de todas as classes em Angola * em todos os locais em que estiver implantado.Cada membro do partido deve militar de forma activa na sua organizaçao de base.A Revitalizaçao da actividade das celulas assume uma importante transcendente no trabalho do partido. Para que isto se torne uma realidade as proprias organizaçoes de base devem começar por aligeirar o seu funcionamento , transformando-se em estruturas com vida que discutem , analisem e ajudem a resolver os problemas concretos dos trabalhadores, nas uniddes de produçao , nos serviços, nas unidade etc.…)


(...O Estado de funcinamento e a combatividade do partido dependerao da vitalidade das orgnizaçoes de base *OS CAP,S*. Resumindo : dar mais vida ás organizaçoes do partido é indispensável...)-


Caros Trabalhadores!


Acaso a realidade practica dos CAP,S hoje  satisfazem  esta exigência ? Pensamos que não. Porque eles não têm vida, são meros instrumentos de marketing e promoção de alguns dirigentes que estão ao serviço do monopolios internacional. Este, que é o principal inimigos dos povos livres e independentes. Logo a principal actividade dos CAP ,S fica reservado em ultimo, plano. A partir deste pressuposto o partido perde a sua força funcional e combativa, ficando aberta a posibilidade aos oportunistas de realizarem os seus planos inicialmente planificado: A de dstruir o partido, as instituiçoes democratica e popular e insturaçao o estado Necolonial em Angola. Sem medo de errar eis nos aqui 28 anos depois deste importante citação mergulhado na orbita dos estados neocoloniais.


Caros Compatriotas! Como tudo isto aconteceu e foi possível se estas manobras eram por todos os membros do partido conhecido?


Só a politica de porta aberta ao investimento privado estrangeiro pode justificar tal situação. Pois a historia de muitos países de África e não só já demonstraram que esta politica de porta aberta ao investimento privado estrangeiros não permite a obtenção da independência económica dos povos em vias de desenvolvimento, pelo contrario eles se opõem, na intenção de continuar sugarem os recursos naturais destes países. Porque razão então os representantes dos trabalhadores Angolanos insistem numa politica que não satisfaz os interesses nacionais, mais sim estrangeiros? Não é porque eles têm benefícios neste tipo de politica em prejuízo do desenvolvimento do país? Acaso não constitui traição a ser verdade este tipo de comportamento?



Caros trabalhadores ! Nao é este o compromisso que os trabalhadores Angolanos assumiram com o MPLA, em 1975, como podem observar no ponto nº (1) da intervenção do C/da Presidente José E.S.- acima reflectido



(...A Direcção do partido cabera a tarefa de tomar as medidas necessarias para arrancar as organizaçoes de base do Estado pernicioso de apatia* morto ,sem vida* em que se encontram, insuflando-lhes vida e dinamismo para que partcipam e contribuem também para as decisoes essenciais da actiivda do partido....)- Caros Trabalhadores ! Cada um de nós é testemunho da forma pouco transparente   como  foram realizados os 6 congressos no apois independencia. A conclusao que chegamos é que em vez de lhe insuflar vida , retirava lhe cada vez mais vida. A  prova evidente  desta afirmação., ficou demonstrado com o comportamento que alguns dirigentes tiveram aquando da realização do 6 congresso do partido. Os princípios e normais mais elementares da democracia interna partidária foram violados, sem que os militantes pudessem reagir – Porque se permitiu tudo isto? Para garantir e proteger o que?



CAROS TRABALLHADORES! É esta a razao mais que suficiente para que os trabalhadores Angolanos , nao voltem a confiar o seu poder politico a nenhuma forçao politica individual a nao ser que seja a uma FRENTE UNIDA DE TODOS OS PARTIDOS POLITICOS NACIONAIS, cujo o exemplo practoco é a existencia dos POC,S ,na qual recentemente a candidata independente Luzite de Araujo aderiu. É sim  digno de louvar , o comportamento dos POC, e apelamos que  as demais formais politicas tradcionais e nao só  tomem o mesmo exemplo.


É esta a força unica capaz de travar esta grande força e experiemnte do monopolios internacinal , a unica força responsavel do atraso dos povos em vias de subdesenvolvimentos. Perante a esta ardua e complexa missao o grupo de reforma sindical apela aos trabalhadores Angolanos a transformar este jornada de Maio numa jorna de refleçao politic nacional



3-(…Porem os inimigos da revolução não desarmam, procuram através das mais variadas formas, desde a agressão armada, as medidas económicas e politicas asfixiantes, a subversão ideológica, a manipulação doa sentimentos e outros factores psicológicos, influir na consciência ainda débil da classe operaria e alcançar deste modo os seus objectivos já bastante claros: - Fazer abortar a Revolução DEMOCRATICA E POPULAR e criar um ESTADO NEOCOLONIAL , dócil aos interesses imperialista…)Caros Trabalhadores!



a) -Se 28 anos atrás, os inimigos da Revolução Angolanos, já atentavam contra ela , qual é o parâmetro de avaliação, que nos faz crer que a revolução Angolana não foi abortada e que a instauração do Estado Neocolonial não é um facto mais que evidente em Angola fase os indicadores económicos pela ANIP recentemente fornecido com relação aos   investimentos estrangeiros e privados , sem limites dos últimos 2 anos ? –Esta pergunta é dirigida a quem os trabalhadores delegaram o poder politico e aos seus representantes sindicais nomeadamente a UNTA , A CGSILA E outros.



b)-Porque razão não meter em pratica o que fora dito com relação a defesa por todos os meios pelo povo trabalhador da revolução angolana, …?



c)- Se o partido já se esqueceu que é o guardião da classe trabalhadora, em todos locais onde estiver implantado, porque razão a classe trabalhadora tem de ficar de braços cruzados a espera de milagres…? Eis a razão mais que evidente que levou e leva aos trabalhadores Angolanos a tomarem consciência Nacional  para salvaguardar os seus interesses de classe e do poder politico que conquistou.



Recordamos aqui o pai da independencia de Angola e outros lideres de Africa



"( Dentro do nosso movimento, aparecem ainda agentes do imperialismo, agentes conscientes, que continuam a fazer o jogo do imperialismo.....E por serem Angolanos querem talvez que o imperialismo venha de novo ocupar a nossa terra"


«Nós não lutamos só para termos bandeira, hino e ministros». E logo acrescentava: «nós lutamos para libertar o nosso povo não só do colonialismo, mas de toda espécie de exploração. Não queremos que ninguém mais explore o nosso povo nem brancos nem pretos. Porque a exploração não são só os brancos que a fazem. Há pretos que querem explorar mais do que os brancos». Este grande líder africano não deixou de chamar atenção para o exemplo de muitos povos que viram as suas aspirações ridicularizadas por uma independência nacional e foram submetidos a uma nova forma de colonialismo «a neocolonização».



A África é hoje rica de exemplos – concluía Amilcar Cabral afirmando:- « e se nós amanhã trairmos os interesses do nosso povo não será porque não o soubéssemos. Será porque quisemos trair e não teremos então qualquer desculpa ». Deixamos esta afirmação para reflexão dos nossos compatriotas se termos em consideração o alto grau de subdesenvolvimento que a sociedade angolana hoje apresenta. – Será que 37 anos atrás Amilcar Cabral já previa o que hoje assistimos especialmente em Angola e em outras colónias portuguesas? - O exemplo concreto em Angola recai na visao a distancia de Nito Alves , e seus correligionários que  desde 1975/1976/1977, advertiram já do perigo de Angola cair na orbita do Neocolonialismo. Outros nacionalistas o fizeram tal como Viriato da Cruz, Daniel Cipenda e tantos outros, ainda na década dos anos 60.