Lisboa - Elementos conotados a Únidade da Guarda Presidencial (UGP) que foram recentemente  desmobilizados e que aguardam reintegração laboral promoveram uma condenável  acção de  rebelião, rompendo contra o portão da cadeia de comarca em Viana quando eram  11h da manha, em Luanda.


Fonte: Club-k.net

 Unidade especial responde com tiroteio

Os revoltosos que   incorporam um corpo de cerca de 1000 soldados (no local estiveram menos)  agiram  em função do incumprimento de uma promessa que visava a sua integração junto da unidade de proteção prisional. 


Em resposta uma unidade especial prisional reagiu com tiroteios resultando na fuga de cerca de três presos. (hoje na cadeia, era dia de consulta medica para os detidos). A estrada que liga Luanda a Viana foi imediatamente interdita durante uma hora.

 
De lembrar que a UGP,  é   um dispositivo de segurança  cujos treinos   dos  efectivos é assegurado por assessores da Coréia do Norte. É dirigira por um comandante, o  Tenente -general Alfredo Tyaunda. A revolta dos desmobilizados da UGP  esta a ser, em meios competentes, objecto de analise tendo em conta a formação que os mesmos tem  em matéria de disciplina e comportamento.

 

A nível das estruturas do exercito, o órgão que vela pelo acompanhamento do comportamento e lealdade dos soldados é o  Serviço de Inteligência Militar (SIM), órgão cuja a sua direcção também observa ambiente desproporcional a nível das suas chefias. (O Chefe do SIM, general José Maria  precipitou em Janeiro passado o  afastamento do seu adjunto e do responsável da inspeção).

 

Precedente de elementos afastados

 

Em termos de elementos da UGP afastados, há também o precedente de a  quatro  ano atrás, as chefias da Casa Militar da presidencia da  República  terem procedido a  alteração do staff da  guarda ou escolta presidencial  em função de um “embaraço” que resultou na  facilidade que  um operacional da policia teve em  penetrar no anel de segurança presidencial  e ter conseguido  falar com o Chefe de Estado apresentando expondo os seus problemas sócias. O agente da policia foi mais tarde apresentado em tribunal desconhecendo-se, o destino a que foi sujeito.  Não há informação exacta a cerca da promessa de  reintegração dos operativos da escolta do PR que na altura, foram  afastados.