Lisboa - Maria  Laura Cardoso, esposa do governador de Malange,  Boaventura   Cardoso, pretende mover  um processo judicial contra  a Revista Brasileira VEJA, por  ter-lhe  confundido com a esposa de um outro membro do regime do MPLA que esbanjou   cerca de 25 000 dólares na Loja da Louis Vuitton , em Ipanema, Brasil.


Fonte: Club-k.net

Esbanjamento na Loja da Louis Vuitton

A visada teria já reagido ou desmentido a informação junto de jornais em Angola mas entretanto evitou citar a verdadeira esbanjadora para supostamente  salvaguardar  a sua  amiga. Na altura que fez o desmentido, a primeira dama de Malange insinuou que a Revista Veja  faz parte de uma conspiração  dos que pretendem visar  o bom  nome do regime do MPLA.

 

Eis o teor da nota de Maria Luísa Cardoso:

 

«A respeito das especulações geradas a partir da divulgação pela imprensa brasileira, de matéria jornalística (Revista brasileira Veja do Rio de Janeiro, na sua edição de 27 de Outubro de 2010, páginas 16 a 18, artigo ‘Emergentes’, assinado por Sofia Cerqueira) afirmando que “…Recentemente, um episódio ocorrido na loja da Louis Vuitton, em Ipanema, chocou as vendedora. Maria Laura Cardoso, mulher do político Boaventura da Silva Cardoso, governador da província de Malanje deixou o local vestida dos pés a cabeça com roupas da grife Francesa. A conta: 25.000,00 dólares”, atenta contra a boa imagem de Maria Laura Cardoso, a visada esclarece que:

 

1 – Não constituem verdade os factos que são imputados à visada pela articulista Sofia Cerqueira e concomitantemente pela revista Veja.

 

2 – Não esteve no presente ano de 2010, na República Federativa do Brasil, e nos anos anteriores em que este nunca entrou em nenhuma loja da grife Francesa Louis Vuitton.

 

3 – Por se tratar de matéria jornalística caluniosa e difamatória, a visada já desencadeou os mecanismos legais ao nível do Brasil no sentido da eventual responsabilização civil e criminal, da articulista Sofia Cerqueira e da Revista Veja.

 

4 – O referido artigo constitui mais uma prova inequívoca da conspiração (interna e externa) existente contra os dirigentes angolanos, pois na realidade os factos invocados não visaram a sua boa imagem, mais sim a do seu esposo que é dirigente político».