Em declarações à Agência Lusa, a coordenadora da subcomissão de assistência às vítimas de minas, Madalena Neto, disse que a CNIDAH tem acompanhado as actividades das concorrentes e da vencedora com "cuidado e empenho".

A título de exemplo, Madalena Neto referiu que as concorrentes das províncias do Zaire e da Huíla já têm as suas casas.

"A miss Zaire já construiu uma casa e a da Huíla ampliou a que tinha", disse Madalena Neto.

Por seu turno, Augusta Úrica queixou-se de incumprimento das promessas que lhe foram feitas relativamente a transporte e casa, além de uma viagem à Noruega, que tem sido adiada sucessivamente.

Confrontada com as reclamações, Madalena Neto referiu que os adiamentos da viagem se devem sobretudo a questões burocráticas.

"Uma das questões principais foi o passaporte, mas a viagem vai ser agora no final deste mês", frisou a coordenadora.

Na Noruega, Augusta Úrica vai participar num festival, onde representará as mulheres vítimas de minas de Angola.

A coordenadora da CNIDAH sublinhou que não existe registo de promessas de carro e casa para Augusta Úrica, mas sim de eléctrodomésticos e de uma motorizada.

"Foi prometido dar uma motorizada a todas as misses, mas ainda não foram entregues porque estamos a aguardar por uma de boa qualidade", disse.

Fonte: Lusa