Lisboa – A nomeação do até pouco tempo   comandante da divisão da Ingombota,  Dias do Nascimento Fernando da Costa  para o cargo de segundo comandante provincial da policia de  Luanda  foi acolhida em círculos de oficias da  sua  geração com sentimento de  “justiça”.

 

Fonte: Club-k.net

Nomeado sem ser avisado

Dias do Nascimento era  o único  comandante  com a sua patente (subcomissário, agora graduado a comissário) que exercia funções a nível  de um comando  de divisão que geralmente são ocupadas por quadros da linha dos  superintendente-chefe.  Na sua maioria, os subcomissários e comissários estão colocados como comandantes provínciais ou com categoria de directores nacionais. 

 

Por exemplo, o ex comandante da divisão de Viana, Francisco Viana e o actual comandante da policia do Rangel, Domingos Fernandes   ostentam  a patente de superintendente-chefe. Na mesma linha dos “injustiçados” esta também,  o segundo comandante da policia na província da Lunda-Sul, superintendente Divaldo Julio Martins. Alega-se que tão logo  fosse nomeado para o cargo da dimensão que exerce,  deveria ser promovido a superintendente-chefe, o que até ao momento não aconteceu.

 

A promoção do agora comissário  Dias do Nascimento aconteceu num momento em que o mesmo observava uma surda  retaliação  interna. Tanto ele como a comissária-chefe, Elisabeth Ranque Frank, foram  nomeados sem terem  sidos  avisados que seriam elevados para os respectivos cargos. Endereçaram lhes apenas o convite para  presenciar uma cerimônia, de graduação,  no Ministério do Interior.


Muito recentemente, o  nome de Dias Rodrigues  foi associado a detenção  de um grupo de jovens que procuraram se manifestar contra o regime no largo da Independência.  O comandante foi criticado por ter comparecido pessoalmente ao local para prender os jovens.

 

Nos desabafos que emite em privado, a cerca de tal antecedente, os seus interlocutores, concluem  que  terá sido vitima de uma corrente de supostos opositores internos que conspiravam contra a sua ascensão.  Alega-se que recebeu “orientações superiores” para impedir a manifestação mas tão logo que  a operação produziu erros,  foi apresentado como bode expiatório.

 

O supostos opositores fizeram aproveitamento desfavoráveis a sua pessoa, dentre as quais, as  conotações ao  comissário Joaquim Ribeiro de quem é próximo.