Diáspora votará em 2012?

Campanha não se faz em comícios secos e notas de imprensa. O povo merece a voz. Em debates o povo teria a oportunidade de questionar e saber aquilo que os inquieta dia-a-dia.

No mundo contemporâneo, falar de eleições implica dizer debate directo. O período eleitoral que esta prestes a terminar em Angola, não passa de amadores políticos brincando as escondidas. Não se sabe quem esta a falar a verdade.

Por outro lado, a nossa oposição, e como sempre, encabeçada pela UNITA não teve sapiência para reverter a situação. Aquando da elaboração dos documentos que regulariam esta dita “campanha eleitoral” os seus futuristas não se precaveram para evitar estas trafulhas. Se tivessem sugerido a inclusão de prorrogativas que estabelecesse que os presidentes dos partidos em busca de assentos parlamentares teriam que estar disponíveis a debates directos entre os concorrentes esta saga não aconteceria. Adormeceram e agora reclamam a falta de debates.

Sabeis exactamente que o MPLA ignora o pensar diferente. Ignora os que o contrariam. Portanto, teriam que em conjunto, formular teses que forçassem JES a depor a sua arrogância política em debates directos.

O MPLA de JES tudo fez para que chegássemos a este ponto. O debate não os convém para nada. A confrontação de ideias traria assuntos que comprometeria a sua inocência na esfera administrativa e económica.

Os partidos da oposição deveriam iniciar já, a estudar as estratégias para se incluir na lei eleitoral leis que exijam debates durante as eleições presidências. JES é vulnerável a debates. Melhor, fraco em dialogar porque esta acostumado a enviar NOTAS de imprensa para a Angop as publicar. Em debates ele não terá tempo para isso. Portanto, exijam, debates abertos. Incluam na lei eleitoral para ele não escapulir do cerco.

Por último, a diáspora votará em 2012? Têm 4 anos para forçar ao governo no poder a criar as condições necessárias. Não esperem no último minuto. Tracem metas a longo prazo sr. Deputados.

* PGarcia
Fonte: Club-k