Luanda - Angola confirmou hoje presença pela sexta vez numa fase final do campeonato africano das nações em futebol (CAN) ao vencer na Guiné-Bissau, por 2-0, em jogo da última jornada do grupo J.

 
Fonte: Angop


Angola, que à entrada da ronda era a segunda classificada com 9 pontos, beneficiou do empate a zero bolas do Uganda (até então líder com 10) diante do Quénia.

 

PARTICIPAÇÕES DE ANGOLA NO CAN:

 

1996 - África do Sul

1998 -  Burkina Faso

2006 -  Egipto

2008 – Ghana

2010 -  Angola (organizadora)

2012 -  Gabão e Guiné - Equatorial

 

Palancas garantem apuramento em tarde quente e final feliz


Com golos de Manucho Gonçalves e Mateus Galiano, a selecção nacional de futebol apurou-se hoje para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), a disputar-se em 2012, ao vencer, no Estádio Lino Correia, a similar da Guiné-Bissau, por 2-0, em jogo da quinta e última jornada do Grupo J.


 
Debaixo de 40 graus centígrados e sobre relva sintética, as equipas entraram cautelosas para evitar complicações. Porém, cedo Angola mostrou-se determinada a resolver o resultado ainda na primeira parte do encontro contra os Djurtus (designação do plantel).


 
A Guiné Bissau foi a primeira a dar sinal de perigo, aos cinco minutos, quando Moreira “fugiu” do meio campo para a esquerda e rematou à defesa de Carlos, para canto. Depois disso, os Palancas Negras concentraram e passaram a dominar no contra-ataque. 


 
Sempre jogando no erro do adversário, Angola chegou ao golo inaugural por Manucho Gonçalves, após assistência de Djalma Campos, aos oito minutos, num remate à meia volta. A seguir, os anfitriões responderam com remate forte e mais uma vez o guarda-redes angolano atirou para canto, com ajuda de Zuela.


 
Antes do intervalo, Djalma teve golos nos seus pés, mas a bola levou maior velocidade e perdeu a oportunidade de marcar, aos 30. No lance anterior, Carlos foi herói quando anulou golo a Ivanildo, provocando a primeira paragem da partida, já o guarda-redes angolano foi assistido.


 
Com o golo, a equipa de Lito Vidigal ganhou maior confiança e tranquilidade. Circulou a bola, geriu o esforço físico para evitar desgaste e obrigou a Guiné-Bissau a correr mais, resultando em cansaço dos anfitriões, que sofriam as mesmas dificuldades em face do intenso calor. Ao intervalo, Angola encontrava-se em vantagem e com domínio.


 
Na segunda parte, o plantel de Norton de Matos subiu um pouco mais no terreno em busca da igualdade, sendo Moreira e Sami os mais inconformados. Aos 50 minutos, o primeiro forçou Zuela a um corte de recurso.


 
A pressão guineense durou pouco, pois Angola com futebol directo e calculista chegou ao segundo tento, por Mateus Galiano, aos 70 minutos, num passe de Djalma Campos, após uma recepção de bola de Gilberto, que acabara de entrar para o lugar de Flávio (61’).

 

Com o médio esquerdo do Lierse da Bélgica em campo, o jogo dos Palancas Negras assentou-se e a posse de bola melhorou, neutralizando os ousados guineenses que até então dominavam esse sector.

 
Em função desse controlo, Angola “segurou” a partida e a Guiné Bissau teve de se conformar pelo desfecho, já que nem mesmo os 12 mil espectadores foram suficientes para vencer em casa. Antes do apito final do argelino Mohamed Benouza, Lito Vidigal ainda substituiu Mateus e colocou Mingo Bille (76’), Djalma por Vunguidica (88), e Norton de Matos tirou Eridson (67’, Niche), Bucundji (Conde, 78’) e Sami (Ditcha, 79).