Luanda – O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) empossou hoje, em Luanda, cinco dos seus membros para os cargos de coordenadores gerais sindicais a nível das instituições bancárias que representam, formando, deste modo, a delegação provincial na capital.


Fonte: Angop

 
Assim, tomaram posse Ernesto José da Silva pelo Banco de Poupança e Crédito (BPC), Carlos Júnior pelo Banco de Comércio e Indústria (BCI), Lina Trindade pelo Banco Nacional de Angola (BNA), João Paulo da Cruz pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e Teresa Gama pelo Banco Africano de Investimentos (BAI).

 
A cerimónia, em que estiveram ausentes os representantes dos Bancos Sol e Millennium, igualmente eleitos no decurso desse ano pelos funcionários dos respectivos organismos, foi presidida pelo presidente do SNEBA, Patrício José, coadjuvado pelo vice-presidente da referida instituição, Filipe Makengo, e o secretário-geral Manuel João.
 


Na ocasião, testemunhada pelo economista e professor universitário Carlos Rosado de Carvalho, o presidente do sindicato, explicou que, entre outras tarefas, os coordenadores deverão auscultar os seus coordenados, para junto do Sindicato Nacional dos Empregados Bancários, apresentarem os problemas que mais afectam a classe.
 


Acrescentou ser objectivo do SNEBA defender os interesses de todos os funcionários da banca, independentemente dos escalões e órgão que representam, com vista a pôr fim a algumas anomalias e injustiças verificadas no sector, razão pela qual, tenciona-se criar, paulatinamente, delegações provinciais em todo o país.
 


Por sua vez, o vice-presidente Filipe Makengo disse existirem inúmeros aspectos que inquietam os trabalhadores da banca em Angola, entre eles, a inexistência de uma unidade hospitalar privativa, desequilíbrio no qualificador, desajuste na tabela salarial e categorias desactualizadas e outros que rapidamente deverão ser solucionados.
 


Ao intervir no acto, o economista Carlos Rosado de Carvalho referiu que o número limitado de trabalhadores qualificados no sector interfere negativamente no crescimento da banca, pelo que uma maior intervenção da SNEBA será relevante para o futuro desse segmento, designadamente no que concerne ao aumento dos níveis de formação.
 

“As reivindicações não devem ser apenas de natureza peculiar, tipo como o querer ganhar mais. Um maior salário implica também mais formação. E eu penso que os trabalhadores bancários em geral estão bem, porque a banca tem boas perspectivas de crescimento e de contratar mais pessoas” - argumentou.
 

Fundado há cerca de 16 anos, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Bancários de Angola (SNEBA) é um organismo sem fins lucrativos, que vive apenas de quotização de alguns sindicalistas afectos aos sete bancos subscritos, dos 23 que operam no país, tendo como principal missão velar pelos direitos da classe bancária.