Benguela - Uma passagem do discurso de fim de ano do  administrador municipal do lobito Amaro Ricardo, veio uma vez mais confirmar o distanciamento dos governantes do país a realidade da maioria dos cidadãos.


Fonte: Club-k.net


Amaro Ricardo perante os seus colaboradores, membros da sociedade civil e empresários da cidade ferro portuária do lobito, quando apontava o bom desempenho do seu consulado em 2011 abriu um parênteses no seu discurso para contar uma “anedota” segundo ele verídica que uma casal vindo de Luanda de carro na companhia do seu filho com destino a Namíbia para passar as festas de fim de ano, ao passar pelo Lobito a noite e terem verificado as luzes de natal na zona da ponte Carmona, desistiram de continuar a viagem porque  o filho do  mesmo casal ficou tão encantado e acabaram por passar as festas no Lobito.

 

A "dica" do jovem Amaro, agora transformado num dos novos-ricos de Benguela, só foi  possível graças a inexistência de controlo na gestão da coisa pública, explica bem a sua utopia sobre a realidade do Lobito e o seu desrespeito pelos seus cidadãos.


As luzes de natal da cidade do lobito que a noite da um cartão de visita de mil cores, contrata no entanto com a podridão vinda dos mangais transformados em depósitos de lixo que os pobres lobitangas têm que  inalar todos os dias quando passam pela ponte Carmona, ou ainda as péssimas condições de saneamento básico dos bairros do Lobito.


Amaro Ricardo um grande viajado pelos quatros cantos do  mundo sabe tão bem que ninguém de  mente sã preparado para se deslocar a  Namíbia da nossa Suwapo  para passar o ano novo  interrompesse a sua marcha para ficar no  Lobito só  por causa das luzes de natal e ter que pagar os altos preços de hotelaria  muitos distantes dos praticados na Namíbia para além da sua super qualidade.

 

O que  o administrador do Lobito devia dizer segundo os lobitangas que ouviram a  triste “anedota” era o valor real e a forma de adjudicação a empresa que comprou as luzes de natal para o Lobito cujo contentor final ainda não chegou e qual foi sua “comichão” no negócio.